sábado, 27 de março de 2010

Chico Xavier,

Talvez em uma palavra eu dissesse tudo que este grande homem foi...

Amor...

7549350.nelson_xavier_daniel_filho_angelo_antonio_cultura_300_419 Este ano Chico faria 100 anos de vida. Em sua homenagem foi feito um filme que estreará dia 02 Abril na semana Santa. Onde tem como personagens principais Ângelo Antonio, como Chico mais novo. Nelson Xavier como Chico mais velho. Direção de Daniel Filho.

Esta obra é uma cinebiografia de Chico tirada do livro de Souto Maior que fez sua biografia pós morte.

Curiosidades: Apesar de ter sido Católico e ter feito passagens pelo umbadismo. Faz 11 anos que Daniel filho virou ateu convicto não acreditando em mais nada religioso. Sua escolha se deu pelo fato de não mais crer em nada, pois assim teria uma opinião mais realista do filme. “Não é uma mensagem de espiritismo, mas de pensamento”, disse. “É sobre quanto Chico se doou e quanto aprendeu se doando. São ensinamentos para a vida, não religiosos.”

O Escritor Souto Maior também faz parte do movimento ateu. Ele foi sempre um buscador de explicação do fenômeno do Chico. Chico morreu sem te-lo feito espírita. Mas ganhou um amigo.

Acontecimentos misteriosos cercam o filme de Chico:

- Todos que estavam no filme queriam muito estar lá. Isso criou um clima muito especial nas filmagens. Você se apaixona pela pessoa que ele foi. Foi muito emocionante.

No último dia das gravações, Nelson Xavier teve uma crise de choro. Depois, foi para o jardim, sentou num banco e, talvez sem saber, faz o que Chico costumava fazer ali mesmo: apóia as mãos sobre as pernas e olha para o céu. "Essa cena foi emocionante. Era o jardim dele, as rosas dele".

A produção foi impedida de filmar dentro de um templo no interior de Minas Gerais, onde ele nasceu. “As portas da igreja estão fechadas para Chico Xavier”, teria dito um sacerdote à equipe, segundo lembrou o diretor. A solução foi construir o cenário em estúdio.

“Fenômeno das lágrimas inexplicáveis”: - Tanto Daniel Filho, como Souto Maior, quando começaram a leitura do roteiro e busca das locações, ambos choraram em momentos distintos, sem nenhuma emoção aparente. Apenas lagrimas desciam. Este chorou contagiava a quem soubesse do que se tratava.

Na última terça-feira, 1.350 pessoas lotaram o Teatro Municipal de Paulínia, no interior de São Paulo, para assistir à pré-estréia de “Chico Xavier”. Ao fim de duas horas e cinco minutos de filme, uma reação do público chamou a atenção; após os aplausos, comuns neste tipo de sessão, um silêncio respeitoso, que mais parecia o de uma prece, tomou conta da sala. Uma conclusão ficou clara para quem presenciou a cena: o longa, que tem Matheus Costa, Ângelo Antônio e Nelson Xavier na pele do protagonista, vai mexer e emocionar muita gente.

— As pessoas iam para o set de filmagens numa entrega total. Os figurantes sentavam com os atores e eles rezavam juntos antes de gravar. Foi uma coisa comovente — diz Daniel: — Teve uma cena que uma senhora começou a incorporar antes de iniciarmos as filmagens. Tivemos que parar tudo e ela se retirou.

Histórias emocionantes como essa também fizeram parte da pré-produção do filme. Como quando uma equipe procurava pelas ruas de Tiradentes por um vira-lata parecido com o que Chico Xavier tinha e eram insistentemente seguidos por outro cachorro de rua. Cansados de procurar e não achar, eles perguntaram para um grupo de pessoas se elas sabiam de quem era e qual o nome daquele cachorro que não parava de segui-los. Até que um homem se apresentou e disse: "O cachorro é meu. Ele se chama Chico". Não deu outra, o simpático vira-lata foi parar no cinema.

2 comentários:

  1. Bom artigo este. O filme parece que será bem interessante. Estou curioso para conferir.

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  2. "o Espiritismo é obra mestre do engano" - Pastor Sir Fonseca

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