quinta-feira, 29 de novembro de 2012

BecomeViral é scam ou não?

Uma amiga recebeu um comentário, em um vídeo recém-postado dela no YouTube, elogiando seu trabalho e perguntou porque ela não utiliza o serviço BecomeViral para aumentar a audiência, daí ela me questionou o que seria este BecomeViral?


TheJeroen88. BecomeViral.com. Disponível em: <a href="http://www.youtube.com/watch?v=4NRccBidG-M">. Acesso em: 29 nov. 2012.

Em uma rápida pesquisa, o site BecomeViral promete uma grande visualização para os vídeos a quem utilizar seu serviço, algo que seria de grande ajuda para pessoas que desejam grandes visualizações em seus vídeos, seja para fins publicitários ou ter seus 15 minutos de fama.

Agora a questão é, seria BecomeViral um scam? Primeiramente, o que é scam? Segundo o site Terra:
Como se não bastasse vírus e spam, agora, os internautas têm que ficar atentos para outro tipo de ameaça: as fraudes online. A prática é sempre a mesma: um e-mail chega à Caixa de entrada do programa de correio eletrônico oferecendo promoções e vantagens, ou solicitando algum tipo de recadastramento. A isca para "pescar" os usuários são empresas conhecidas, como bancos, editoras de jornais e revistas, e lojas de comércio eletrônico. O fenômeno está sendo chamado de "scam".
Se alguém já testou o serviço BecomeViral e quiser se pronunciar sobre o assunto, ou ainda se você quiser apenas dar sua opinião, por favor, comente.

Clique aqui para visitar o site do BecomeViral.

quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Oron


O texto a seguir era para ter sido escrito há algum tempo, porém, devido a fatores negligentes, apenas hoje pôde ser concluído, se não em sua totalidade, alguma parte deve se salvar.

O fato é que a censura na internet fez uma nova vítima, não teve o mesmo impacto do bloqueio do Megaupload, mas desta vez um serviço de armazenamento menos conhecido chamado Oron.

Qual foi a forma legal de desativar o Oron? Estressando os donos do site com processo, no caso movido pela Corbin Fisher, produtora de filmes adultos muito apreciada por alguns redatores deste blog, pois, como todos sabem, recursos judiciais consomem muito dinheiro, logo, minando o caixa da empresa aos poucos, o site não conseguia mais operar, sendo obrigado a fechar as portas.

Aos poucos a censura vem acontecendo no meio cibernético, calando os pequenos e criando muitos entraves para os servidores mais conhecidos, tanto é que são raríssimos os sites que aceitam PayPal como forma de pagamento.

Fonte: XBIZ Newswire

quinta-feira, 18 de outubro de 2012

A Queda do Seu Toba

500 Internal Server Error

Sorry, something went wrong.

A team of highly trained monkeys has been dispatched to deal with this situation.
If you see them, show them this information:

_TPQI_zUtIjFTmeWGJ0YwLGnunncyJIW0t7VJE_iUPJTWaX4zjXzcD4tEYXn
03gI0-ycB3MFWFUFXR7E0XVmFb4pmc12aJsOm7nJpmmpzuklDaLSYncDOc2l
q4OIVglH5xu42TJYJudP7L6D5a2jj-7QcEYla2Tr4b8YjSXJ6gaysVuENTuy
OYWCBzCPi6TjHlCKACuUea24BO29Ygw5-U2hFKKOotaISO8NLb-N9AnNMeOF
9is5kAY7vYdvfTMtt8ahniCfhmcvgCmGz8JvnJydn2InQQoBHn7ULDgm2_2-
tWSSMKsHEfuBMd9y_IVSoK7YBzNjJdo1KQjcp7MqNRp27kyNsvcWB7qP8z9X
oplH8HjUbJtja4cTwJsB50rAxGSiHs4eGRX9JbT0lTbfGjGTy-rVIH4nhxPD
zb9raKH-JYU4Q1AGp6VLjn3TiOzsm3P2ZHDxo9A5M4jilZbk5-JYSVFh2GgC
Huq8EqNFbDZyA3dj80zDWZik377JRPvrEzsIj5_xPOR6kvdbgqoI1joMJ71s
PWIGguhB3pOq9SY8bwLUMgvJ1Lry06RVCdnByjC9AqD6ABzP7Rf871LbFAP8
FesVaJ8zXaaoFYnz6Hv-3jJiYXeebxxErXMGbcx5mBevM3EMijJRAo_0R79M
F6173Osikh-I9aMlZTSeDcfG96eliMAGT-4S7Dq3jnNUG1F-q5NeuYYLqoa9
IPF0nhL7eNWv3gjcIibZTHFBkkpOwX-dCOASmoWF5EES3XcN-bUzApu4swKh
ahPiPawO92rzomu-TF9thCKWY0Gf3klEHBlsURvjlNHtdKAcGPbV4kzXqLlM
Q-D9bD81RHtPzBP1NV4g3A6zUUHbagTkhmzwVzMp-0hbks_Py9dSurlpqY8H
6tj6fiNT5V_AYILv-atZVIDmAtorqyWptkiUq6LlZcCNl0rWez3t16hAL8uZ
8ZZqXJQXehk9_EMk14k0UTv8UYMMDRVzlt7WL9iGqiPCIDIpc22Sa5KxGmSN
goWFHC_7lcySBMCsh4M6X0rKMbKxS-jObRpHPKwl3jISX55Utw_nOazHEVIk
Mz0H6Zh4KAdOv8lleaas9BIN_eHLGxcJYeldCwpsf9DnZpiRhFcaXGFoo5-2
aIjcY5Tb8PaTOj2DxnEA5sB8QDFexwczI5y3yF_WN1YgNsOL5b79evl-blSP
2ZUuyVzwGRAmAJ2d8eB53w-8lE-oiuQS4EcnYECscQruD8_tiTTtCfpsFpWF
SIcDEBPPs6AVsio1qpjVw60SK8DADl35na8fQtbK8Q3FN6GKJDb8wQ2IpTTU
otFcm5iBXisc0nqFnHkfYrC6tjhPUc6xgWD5sWFJyfDINdHFjALnSge_La9Q
NLZsKbwTQm8jHDjprKvvMj00rKtHOef6yrxsvs7dLOADwhiFm2zrGKGYhaLF
STmCxEOR85R6m393SymqhOIQgIyM22MAXTWWe7doitZUTdp4sZNh3mVhToRd
l8pei-BMRobOk4S7eHKWlpxZQVw24qqbYPLhLRYtEMM-_JZVD5S9Ixw2KqcD
Clqltu6TKMcibKtU1C1aEYcQc_zj_K3xw1PYwr_1ivP0G8NLogkUeW-QqA1o
R78OQAJFfHG0w1bub5oaGt-jQLPNvOEGWVarDkI21KC300O24LHdfCAH0h05
fBOPUomS0Qei3jKugZGm4rg3HrkQPOtQECbYxtD-mbC_cm224aZMYxw1RCM5
Bo4EDiIY2iEgbVRlzS0h1R-3Ywf7k0NEdnnxFVx95uIQW_kVG7ICpWR-yiWA
F0w2qw2hn3Za0rVDuiL5hIb620ep2bZo3CbbeJN0j-BLOvHxbDnAb0kzcs8i
as8BjMiRceZRX4LvlqEU26fZhSc4OFVO7k-97yoNc9uMPg1Olpb0_P1MnRhc
ubz8JP73W3gZAsrVvUL8iebVX-uRewuUTQG1l4dhWWtVfmukBWABBm_qfjTl
9WQUOQQus6BGiQoAluZ5_NnRQsvZf7A64jHkKiBlKlEd4gStiXGcK_d3-jrJ
NLq6aNua3-I-ExCibjyoFMSLFc4b5HPZWMzIHta-ipTLvL5luNVRvi-O2OtH
3SQHY78_DMWsBaMJagmB6Fv2JdmzrpwfuJyz2Cm-vsgYCSRCtCUp1tsRiDGZ
pQQSB5c-LjAA6bH9AU1oKt3tPBNq4IMXyHWd7XbaNmhNySeMmlewy0i2psIM
YDpCJnGvuxCy8Z-XgBWnc6DyxDg6rYVvIHZI_f7BFlreuOF3htRXTct6rxOY
l4mszHuyXwsdZ2RzTpEHghbYK0TVAw71MPYCoPAvGFEWsO5IzxbwDHA9sthC
FvoLz8HOUPu9mRG4hvzADnuTclUg2_-4nlkdWaOUTKmeEvTnPFE8w1Nq6pen
tUL_9V21DxkuDo6zkHLNUVJ2yGNg_2iKM1HIIAonMQwxPyfeYSTWibuX4_Pu
NTkN8ieAMqKZbEATsUdALh3ru1RWv8-4QQIWc3xJWGL_v2InqKqZNdHAtajt
YvAp_lM6KhdnBjaZxAo04HmMb8HsgQYqvI_MasFCp7BtTfIeKzSuFmneMFi-
9f55TzCfRsWtpZFJyVQDusHjE2bwmJ2laBQOZYrg-mS1UzB2HG8OAjjW6tt4
WXMm1eAAU2s9sndd6BFgjgO89xs6gn5yzevA6e2uNI5dPBylneFn2-AqpMb0
BpSGWjTzftYlnLxFlS-aJcqoSY2w_eJJKV5fkoZB9prKmma05lRGvAOQAj4Z
s_RM3qE00TddwbMIIngdCEEiQolRlA965OdkcDDyQmlRRqOT61cy5YoyPOls
6qBHc3TuWeXGfJjg5R_vfnQFjRif7Gm5m1ivUN1v7VSV4Ee9lq2uVvnX4H5C
lx-jyryHmTyBLunhsBbirezc7QilP4lZQ155RB9lccexz_TTn829qcBIcfm3
LOZ1x867JM0rmQIeYY_8KYzdIh2kqpDXW_iKgk8GZ9l6Hanm07DAqzZ1TSCA
co3czD9BG0nk2PM7te_iZ_gWp_XI9i5XMDR3TBlVEs_mJPwXX5m1TPa3FJ_f
XfFokXJK4QXNwxaXbWmJX-psdtzgJCbZiKRFrSR0MfZs2Zm_vhqDbnIwdvif
TcnSf82uHF5gvGCgkS0NoMI0eyelgKDgqRYe_F8oHIVF54km

Só os fortes entenderão.

segunda-feira, 13 de agosto de 2012

A verdade sobre o esporte olímpico

Olímpiadas:

Brasil na TV, telespectadores torcendo por uma medalha como se fosse uma batalha épica de nossos "guerreiros" para trazer um ouro e ser tratado como heróis nacionais, até a próximo evento esportivo.

É assim que a mídia trata nosso atletas.

É assim que o povo os vêem: Com olhos marejados, e vendo os jornalistas forçarem as perguntas emotivas pra vê-los chorar para dar mais audiência.

Que versão errônea de ver as coisas como elas deveriam ser.

Um evento esportivo não pode ser visto como mais um embate comercial que a mídia nos coloca, e sim como um agente motivador para nós, meros espectadores, de nos levantarmos da cadeira e praticar algum esporte que levaríamos a condição de vida melhor.

Atletas campeões são aqueles que adotaram a filosofia: "Talento + dedicação + oportunidade". Sim, são aqueles que tendo a aptidão necessária naquele determinado esporte, trabalharam duro durante toda a sua vida e foram vistos em competições de destaque nacional, consequentemente são levados ao topo de eventos como as olimpíadas para competir no mais alto nível.

Ter a convicção de que você não vai conseguir ser um atleta de destaque, não é motivo de você se tornar sedentário. Imagine quantos instrumentistas tocam em seus cantos, quietos, sem destaque em lugar algum, apenas pelo prazer de tocar.

Levante, saia do lugar comum, procure um esporte que você possa gostar, comece e tenha prazer de fazer isso. Você vai ganhar saúde. E isso vale muito mais que só ver um mero atleta vencendo algo tomando uma cerveja e comemorando como se você o tivesse ajudado.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Odair José e o Rock and Roll nacional

Ontem dia 13 de julho foi comemorado o Dia Internacional do Rock, este texto não tem o intuito de fazer uma ode ao estilo musical, contando curiosidades ou fatos históricos de artistas gringos, afinal de contas há milhares de sites que tratam do assunto com uma grande riqueza de detalhes, então não faz sentido postar algo nesse estilo. Achei interessante postar na íntegra, uma das maiores obras do rock and roll nacional, uma pérola desconhecida para os garotos juvenis da era Facebook(ete) e Twitter(etardadis), trata-se da obra prima O filho de José e Maria de Odair José, sim o mesmo dos hits Pare de Tomar a Pílula e Que Saudade de Você.

Porra irmão, saca só a parada! Olha só a grandeza dessa história, o protagonista é o filho de José e Maria que aos 33 anos resolve dar o cu e chupar piroca, é isso mesmo, vira viado, e as músicas vão contando a história do sofrimento dos pais até o bichex morrer. É por causa desse disco que Odair José foi excomungado porque a Igreja Católica não gostou nada de ver semelhanças entre o personagem do disco e Jesus Cristo.



















domingo, 20 de maio de 2012

sexta-feira, 9 de março de 2012

sexta-feira, 2 de março de 2012

God of War IV Trailer

Isso aí moçada!! Plantão PIL informa: Vazou !!! Trailler do God of War 4 veja essa budega abaixo

Se for FaKe tem culpa eu?

quarta-feira, 8 de fevereiro de 2012

Fui suspenso 30 dias pelo Facebook


Quando você usuário entra para a rede social do Facebook, você concorda com alguns termos que ao nosso ver são incoerentes com a finalidade de uma rede social. Ao longo desta matéria cretina destrincharemos uma série de termos que comprovam a nossa alegação.

O primeiro absurdo surge logo de imediato quando você visualiza o layout de sua página e localiza a ferramenta disponibilizada pelo próprio serviço do Facebook para que você possa localizar seus amigos, através de suas contas de emails.

O grande problema é que quando você localiza todos, ao adicionar em massa todos os seus amigos encontrados, isso gera uma lista de convites pendentes, que se não imediatamente aceitos, geram uma suspensão inicial. Como pode uma ferramenta ser posta a disponibilidade do usuário e contrariar termos de uso do Facebook?

As suspensões são das mais variadas, que podem ir de 4 a 7 dias inicialmente, e depois passando de 14 dias a até 30 dias, o que vem depois disso eu não sei, pois ainda não passei por essa experiência, mas quando passar relatarei aqui.

O Facebook também lhe sugere contatos que eventualmente você conheça, que ao serem adicionados também vão ficando pendentes até que, sem mais nem menos, vem o veredicto: "você está suspenso por ter adicionado pessoas que você não conhece". O problema é que eu conheço as pessoas, e mesmo que não as conhecesse, eu estou em uma rede social, cuja finalidade é justamente interagir com outras pessoas, conhecidas ou por conhecer. 

O Facebook ainda mostra uma falha grave em seus serviços que é não dispor de uma ferramenta que possibilite ao usuário do serviço tomar conhecimento de quantos convites pendentes ele possui, e, é claro, que esta ferramenta já foi devidamente suprida pelos usuários-desenvolvedores que criaram uma ferramenta específica para essa finalidade e outras.

Apesar de ser o melhor serviço já oferecido até hoje em termos de redes sociais, o Facebook ainda precisa evoluir em suas ferramentas. Logicamente que essas suspensões são feitas por um computador, uma engine inteligente que, através de dados pré-programados, quando preenchidos os requisitos pelo usurário em contrariedade aos termos de uso, geram suspensão.

O critério também não é muito bem esclarecido, uma vez que existem perfis que possuem o limite de 5 mil contatos, que acredito ser impossível se chegar a esse número com as repetidas suspensões.

Em suma, queria deixar registrado o meu protesto e repudio as repetidas e injustas suspensões que venho sofrendo do Facebook. Tinha acabado de cumprir uma suspensão de 14 dias, e menos de 2 dias depois, foi acometido com uma suspensão de 30 dias, totalizando 44 dias de suspensão. 

Com tudo isso, há de se questionar a finalidade da rede social do Facebook, e se fazer ajustes ainda.

sábado, 4 de fevereiro de 2012

O tempo


Esses últimos dias para mim foram só de alegrias. Foram um daqueles períodos de nossas vidas no qual nós conseguimos juntar num só momento todos aqueles que amamos. Família unida, vivendo um tempo de alegria.

Depois de passar alguns dias assim, foi que descobri o nosso verdadeiro inimigo, e ao mesmo tempo o nosso melhor amigo. O tempo.

O tempo é o nosso melhor amigo, é a solução para muitos dos nossos problemas. Quem nunca ouviu a celebre frase “dê tempo ao tempo”?, Ele funciona como uma farmácia, onde encontramos remédio para a cura de muitos dos nossos males.

O tempo é o nosso melhor amigo, pois é ele quem nossa congratula com a grata possibilidade de passarmos momentos com quem mais amamos. Quem nunca disse a frase “Vou passar uns tempos” em algum lugar?

É como se ele funcionasse como solução para nossas vidas, nos trouxesse coisas agradáveis, ou para nos livrar das coisas desagradáveis. O tempo nos proporciona momentos dos quais precisamos na vida para termos do que recordar e parafraseá-lo novamente um dia, dizendo “como eram bons aqueles tempos”.

Mas o tempo também é o nosso pior inimigo, porque ele é implacável como nosso corpo, nossa saúde, nossa mente, e com o seu passar, tira de nós aqueles que mais amamos.

O tempo é uma antítese de alegria e de tristeza, que nos traz aqueles que amamos para perto de nós, e nos tira sem que o percebesse passar, pois como diria Cazuza, o tempo não para.  

Te f*%e aí gostosão

Esse video é uma demonstração de que se mostrar na frente das gatinhas na saída do colégio pode ser um tiro pela culatra.

sexta-feira, 3 de fevereiro de 2012

Felipe Mello: "O tolo"

Depois de ser o protagonista principal do fracasso da seleção brasileira na Copa do Mundo de 2010 na África do Sul, e após alguns atos de pura arrogância, como o famoso telefonema do PVC, Felipe Melo reaparece no "fabuloso" futebol da Turquia, e deu uma entrevista para o Portal de notícias do IG, dizendo ter evoluído como jogador e amadurecido como pessoa.

Nós, da Perguntas Intrigantes - Livre passaremos a reproduzir trechos da entrevista e fazer comentários cretinos sobre o que ele disse, para que fique bem claro que o verdadeiro sábio aprende com os erros dos outros, e o tolo não aprende nem com os próprios erros.

Então você pensa em voltar à Juventus após o empréstimo?
Felipe Melo: Não, na Juventus eu não jogo mais. Nas duas temporadas que fiquei na Juventus, não cumprimos nossos objetivos. Ficamos de fora até mesmo da Liga dos Campeões. Foi vergonhoso. Mas se a Juventus for campeã nesse ano, vou me sentir parte da conquista também.

Comentário: Ele fez parte do time que fez a pior campanha da "Velha Senhora" nos últimos 40 anos. Mas, acredita que terá contribuído com algo, caso a Juventus seja campeã italiana esse ano.

Há quem julgue que o Campeonato Italiano está em decadência. Você concorda?
Felipe Melo: O campeonato italiano não tem mais o mesmo glamour de outros tempos. A Juventus caiu para a segunda divisão por conta daquele escândalo e só agora está conseguindo voltar a ser competitiva. Além disso, tem campo que parece gramado de várzea. Fui feliz na Itália, cresci muito na Juventus. Mas o futebol italiano precisa melhorar.

Comentário: O futebol italiano realmente não é mais o mesmo, a começar por ele ter ido parar lá. Mas, parece dar sinais de vida com a sua saída. Pra se ter ideia, o volante da Juventus agora é Adreas Pirlo. Pra você que não conhece de futebol, é mais ou menos como trocar de Uno pra Mercedes.

iG: O São Paulo é o seu destino favorito quando você voltar?
Felipe Melo: Fiquei feliz com o respeito com que o São Paulo me tratou, mas não fecho as portas para nenhum clube brasileiro, a não ser no Rio. Nunca jogaria no Vasco, no Fluminense ou no Botafogo porque sou flamenguista.

Comentário:"Eu sou flamenguista", Isso explica muita coisa!

iG: Você sonha retornar à seleção brasileira?
Felipe Melo: A seleção brasileira não é mais um sonho pra mim, é uma realidade, e eu trabalho para voltar. Eu só vou acreditar que não tenho mais chances quando o Mano falar abertamente que não conta comigo. Aí eu paro de acreditar. Enquanto isso não acontece, eu trabalho para voltar.
Comentário: Sim, isso é uma ameaça!
iG: Seria um Felipe Melo diferente em relação ao de 2010?
Felipe Melo: Hoje, sou muito mais seguro e maduro. Mas na Copa não deixei a desejar dentro de campo. Eu vejo alguns vídeos de desarmes e roubos de bola meus e fico feliz com o que fiz. No jogo contra a Coreia do Norte, a jogada do gol começou comigo. Contra a Costa do Marfim, a mesma coisa. O passe para o Robinho fazer aquele gol na Holanda foi meu. Se eu não sou expulso naquele jogo e a gente ganha, era capaz de me colocarem como o melhor em campo.

Comentário: Só faltou falar que agora ele defende feito um para-raio e ataca como uma flecha. Essa entrevista deveria ser publicada em uma edição de humor.

domingo, 29 de janeiro de 2012

SOPA e PIPA


"A razão pela qual eles estão sempre reclamando dos “piratas” hoje é simples. Nós fizemos o que eles fizeram. Nós driblamos as regras que eles criaram e criamos as nossas próprias."

Em nota Pirate Bay conta um pouco da história de Hollywood e dá verdadeiro significado aos projetos SOPA e PIPA. A nota na íntegra e traduzida para nós monoglotas é apresentada abaixo.

INTERNETS, 18 de janeiro de 2012
Há mais de um século, Thomas Edison conseguiu a patente para um aparelho que faria “para o olho o que o fonógrafo fez para o ouvido”. Ele o chamou de cinetoscópio [Kinetoscope]. Edison não foi apenas o primeiro a gravar vídeo, mas foi também a primeira pessoa a ser dono do copyright de um filme cinematográfico.
Por causa das patentes de Edison para filmes cinematográficos, quase foi financeiramente impossível criar filmes de cinema na costa oeste norte-americana. Os estúdios de cinema, assim, mudaram para a Califórnia e fundaram o que hoje chamamos de Hollywood. A principal razão é que ali não haviam patentes.
Não havia também nada de copyright, então os estúdios podiam copiar velhas histórias e fazer filmes a partir delas – como Fantasia, um dos maiores hits da história da Disney.
Portanto, toda a base dessa indústria, que está hoje aos gritos sobre perda de controle sobre direitos não-materiais, é que eles driblaram direitos não-materiais. Eles copiaram (ou, de acordo com sua terminologia,”roubaram”) as obras criativas de outras pessoas sem pagar por isso. Eles o fizeram para obter grandes lucros. Hoje, eles são todos bem-sucedidos e a maior parte dos estúdios está na lista da Fortune das 500 empresas mais ricas do mundo. Parabéns – está tudo baseado em ser capaz de reutilizar criações de outras pessoas. E hoje eles detém os direitos das criações de outras pessoas. Se você quer lançar alguma coisa, você tem que seguir as regras deles. As regras que eles criaram depois de driblar as regras de outras pessoas.
A razão pela qual eles estão sempre reclamando dos “piratas” hoje é simples. Nós fizemos o que eles fizeram. Nós driblamos as regras que eles criaram e criamos as nossas próprias. Nós esmagamos o seu monopólio ao dar às pessoas algo mais eficiente. Nós permitimos que as pessoas tenham comunicação direta entre si, driblando o intermediário lucrativo, que em alguns casos levar mais que 107% dos lucros (sim, você paga para trabalhar para eles).
Tudo se baseia no fato de que representamos competição.
Provamos que a forma atual como existem não é mais necessária. Somos simplesmente do que eles são.
E a parte engraçada é que as nossas regras são muito similares às ideias que fundaram os EUA. Lutamos pela liberdade de expressão. Enxergamos as pessoas como iguais. Acreditamos que o público, não a elite, deveria governar a nação. Acreditamos que leis deveriam ser criadas para servir o público, não corporações ricas.
O Pirate Bay é uma comunidade verdadeiramente interacional. Nossa equipe está espalhada por todo o globo – mas ficamos fora dos EUA. Temos raízes suecas e um amigo sueco nos disse isso:
A palavra SOPA significa “lixo” em sueco. A palavra PIPA significa “um cano” em sueco. É claro que isso não é coincidência. Eles querem tornar a internet um cano de mão única. Eles por cima empurrando lixo cano abaixo para o resto de nós, consumidores obedientes.
A opinião pública nesse assunto é clara. Pergunte a qualquer um na rua e você vai descobrir que ninguém quer ser alimentado com lixo. Por que o governo americano quer que o povo americano seja alimentado com lixo foge à nossa compreensão, mas esperamos que você o impeça, antes que afoguemos todos.
A Sopa não pode fazer nada para brecar o Pirate Bay. Na pior das hipóteses, mudaremos o domínio principal: do atual .org para uma das centenas de nomes que também já usamos. Em países onde estamos bloqueados (os nomes China e Arábia Saudita são os primeiros que vêm à cabeça), eles bloqueiam centenas de nomes de domínios nossos. E adianta? Não muito.
Para consertar o “problema da pirataria” deveria se ir à raiz do problema. A indústria do entretenimento diz que eles estão criando “cultura”, mas o que eles realmente fazem é vender coisas como bonecas caríssimas e fazer meninas de 11 anos se tornar anoréxicas. Seja de trabalhar nas fábricas que criam as bonecas por praticamente salário nenhum, seja por assistir filmes e programas de TV que as fazem pensar que são gordas.
No grande jogo de computador de Sid Meiers, Civilization, você pode construir maravilhas do mundo. Um dos mais poderosos é Hollywood. Com ele, você controla toda a cultura e mídia do mundo. Rupert Murdoch ficou feliz com MySpace e não via problemas com sua própria pirataria até seu fracasso. Agora ele reclama que o Google é a maior fonte de pirataria do mundo — porque ele está com ciúmes. Ele deseja manter seu controle mental sobre as pessoas e está claro que você consegue um visão mais honesta das coisas na Wikipedia e no Google do que na Fox News.
Alguns dos fatos (anos, datas) nesse texto estão provavelmente erradas. O motivo é que não podemos acessar essas informações quando a Wikipedia está fora do ar. Por causa da pressão de nossos rivais decadentes. Pedimos desculpas por isso.
—THE PIRATE BAY, (K)2012

fonte : Estadão

sábado, 28 de janeiro de 2012

Na F1 manda quem pode...

Ontem no Jornal Nacional em meio a tantas matérias sobre os desabamentos no Rio de Janeiro, surgiu uma notícia tão estarrecedora quanto, quando anunciaram que Rubens Barrichello, aos 40 anos de idade, ainda pretende figurar na Fórmula 1 neste ano de 2012.

Quando se tratou da mesma notícia, só que com o piloto alemão Michael Schumacher, logo vieram os críticos dizerem que ele iria correr com o nome, que não teria mais condições de correr como heptacampeão mundial de Fórmula 1.

De fato, isso aconteceu com o Schumacher. Mas, e quanto ao Rubinho? não dar pra dizer que ele está "correndo com o nome" porque ele não tem nome na categoria. Nunca ganhou coisa alguma, e nunca foi considerado um piloto de ponta na F1. Eis, então, que vem a tona uma outra modalidade de poder na F1, o poder econômico.

há alguns anos, pilotos de F1 só são aceitos na categoria se trouxerem consigo uma gama de patrocinadores e investidores, transformando a categoria num verdadeiro jogo de interesse financeiro.

Há muito que não precisa-se de tanto talento assim para pilotar um carro de F1, desconfio até que isso tenha sido provocado pelas próprias equipes, afim de atrair investidor, ao invés de pilotos. Talvez por esta razão, os pilotos são mais valorizados do que os carros em si.

Isso explica muita coisa. A F1 deixou de ser uma competição automobilística e passou a ser um evento do tipo SPFW, com desfiles de carros e suas marcas estampadas. Essa é a vantagem do Rubinho sobre os mais novos. Seus 20 anos de F1 lhe renderam alguns conhecidos que investem nele para que ele permaneça. Não importa se corre em primeiro ou em último, o importante é está no desfile.   

Se para muitos F1 não é esporte, acredito que diante dos escândalos políticos, econômicos e esportivos dos últimos 10 anos fizeram essa crença se tornar ainda mais realidade. 

sexta-feira, 27 de janeiro de 2012

Homenagem do Glee ao Michael Jackson

O seriado Glee é famoso por fazer homenagens a grandes músicas com um visual e formato diferentes dos originais. Alguns ficam até melhores que a performance dos artistas que gravaram pela primeira vez. Outros ficam… Confira o video:

Eu achei uma bosta! Na verdade uma heresia colocar um emo pra fazer um clone do rei do pop.

Enquanto não fazem uma homenagem decente ao MJ assista uma performance do ícone clicando aqui.

quarta-feira, 25 de janeiro de 2012

"Fingi ser gari por 8 anos, e vivi como um ser invisível"


Psicólogo varreu as ruas da USP para concluir sua tese de mestrado da 
'invisibilidade pública'. Ele comprovou que, em geral, as pessoas enxergam apenas a função social do outro. Quem não está bem posicionado sob esse critério, vira mera sombra social. 

O psicólogo social Fernando Braga da Costa vestiu uniforme e trabalhou oito anos como gari, varrendo ruas da Universidade de São Paulo. Ali, constatou que, ao olhar da maioria, os trabalhadores braçais são 'seres invisíveis, sem nome'. Em sua tese de mestrado, pela USP, conseguiu comprovar a existência da 'invisibilidade pública', ou seja, uma percepção humana totalmente prejudicada e condicionada à divisão social do trabalho, onde enxerga-se somente a função e não a pessoa. Braga trabalhava apenas meio período como gari, não recebia o salário de R$ 400 como os colegas de vassoura, mas garante que teve a maior lição
de sua vida:

'Descobri que um simples bom dia, que nunca recebi como gari, pode significar um sopro de vida, um sinal da própria existência', explica o pesquisador.

O psicólogo sentiu na pele o que é ser tratado como um objeto e não como um ser humano. 'Professores que me abraçavam nos corredores da USP passavam por mim, não me reconheciam por causa do uniforme. Às vezes, esbarravam no meu ombro e, sem ao menos pedir desculpas, seguiam me ignorando, como se tivessem encostado em um poste, ou em um orelhão', diz.

No primeiro dia de trabalho paramos pro café. Eles colocaram uma 
garrafa térmica sobre uma plataforma de concreto. Só que não tinha caneca. Havia um clima estranho no ar, eu era um sujeito vindo de outra classe, varrendo rua com eles. Os garis mal conversavam comigo, alguns se aproximavam para ensinar o serviço. Um deles foi até o latão de lixo pegou duas latinhas de refrigerante cortou as latinhas pela metade e serviu o café ali, na latinha suja e grudenta. E como a gente estava num grupo grande, esperei que eles se servissem primeiro. Eu nunca apreciei o sabor do café. Mas, intuitivamente, senti que deveria tomá-lo, e claro, não livre de sensações ruins. Afinal, o cara tirou as latinhas de refrigerante de dentro de uma lixeira, que tem sujeira, tem formiga, tem barata, tem de tudo. No momento em que empunhei a caneca improvisada parece que todo mundo parou para assistir à cena, como se perguntasse: 'E aí, o jovem rico vai se sujeitar a beber nessa caneca?' E eu bebi. Imediatamente a ansiedade parece que evaporou. Eles passaram a conversar comigo, a contar piada, brincar.

O que você sentiu na pele, trabalhando como gari? Uma vez, um dos garis me convidou pra almoçar no bandejão central. Aí eu entrei no Instituto de Psicologia para pegar dinheiro, passei pelo andar térreo, subi escada, passei pelo segundo andar, passei na biblioteca, desci a escada, passei em frente ao centro acadêmico, passei em frente a lanchonete, tinha muita gente conhecida. Eu fiz todo esse trajeto e ninguém em absoluto me viu. Eu tive uma sensação muito ruim. O meu corpo tremia como se eu não o dominasse, uma angustia, e a tampa da cabeça era como se ardesse, como se eu tivesse sido sugado. Fui almoçar, não senti o gosto da comida e voltei para o trabalho atordoado.

E depois de oito anos trabalhando como gari? Isso mudou? Fui me habituando a isso, assim como eles vão se habituando também a situações pouco saudáveis. Então, quando eu via um professor se aproximando - professor meu - até parava de varrer, porque ele ia passar por mim, podia trocar uma ideia, mas o pessoal passava como se tivesse passando por um poste, uma árvore, um orelhão.

E quando você volta para casa, para seu mundo real? Eu choro. É muito triste, porque, a partir do instante em que você está inserido nessa condição psicossocial, não se esquece jamais. Acredito que essa experiência me deixou curado da minha doença burguesa. Esses homens hoje são meus amigos. Conheço a família deles, frequento a casa deles nas periferias. Mudei. Nunca deixo de cumprimentar um trabalhador. Faço questão de o trabalhador saber que eu sei que ele existe. Eles são tratados pior do que um animal doméstico, que sempre é chamado pelo nome. São tratados como se fossem uma 'COISA'.

Plínio Delphino, Diário de São Paulo.

OBS: Não sabemos ao certo se a história é verídica e nem mesmo de que época se trata. Pelo uso da velha ortografia no texto, acredito que seja old. E provavelmente é fictícia a história, mas de qualquer forma, acredito que corresponda bem a realidade.

Comentário: Esses 8 anos de trabalho do sujeito em questão foram resumidos e apresentados em um vídeo de 30 segundos por Boris Casoy na Band. Conforme já publicado aqui no Perguntas Intrigantes - Livre.

sábado, 21 de janeiro de 2012

Em defesa do Megaupload e outros servidores online

Amplamente divulgado pela imprensa mundial, inclusive a brasileira, o Megaupload teve seus serviços interrompidos ontem (20/01/12), devido ao SOPA (sigla para Stop Online Piracy Act /Ato para Parar a Pirataria Online) e a PIPA (Protect Intellectual Property Act / Ato para Proteger a Propriedade Intelectual), e alguns de seus proprietários foram detidos em alguns países do mundo.[1]

O Megaupload foi a primeira vítima de uma série de servidores online que terão seus serviços encerrados bruscamente, apesar dos protestos de sites conhecidos como o Wikipedia[2] e o presidente dos EUA, Barack Obama[3], ter se mostrado desfavorável a tais medidas, no Congresso norte-americado, o SOPA defendido pela House of Representatives / Câmara dos Deputados e a PIPA pelo Senado, mostram-se irredutíveis.

Os servidores online não possuem culpa alguma dos arquivos armazenados pelos usuários. Inúmeras foram as vezes que internautas ao se depararem com um link do Megaupload oferecendo um filme, jogo, software entre outras coisas, o qual se trata de pirataria, o servidor retirou do ar, por algum mecanismo que o servidor consegue identificar que se trata de um arquivo ilegal.

A criatividade dos pirateiros não há limite, para dificultar ainda mais a ação dos servidores, eles renomeiam os arquivos para os nomes mais absurdos, além de dividir uma imagem de um CD/DVD/BD, em inúmeras partes para dificultar ainda mais a ação de tais servidores, agora, imagine isso feito milhares e milhares de vezes, como fiscalizar tudo o que é enviado?

A reportagem do SBT de ontem mostrou a riqueza ostentada por alguns dos donos dando a impressão de que os mesmos lucraram em razão da pirataria, o que é mentira, usuários assinam os serviços do Megaupload, mediante concordância de um contrato exposto ao você assinar o serviço, e se vão utilizar para fins criminosos o Megaupload faz o que pode para coibir suas ações.

Muitas pessoas utilizavam os serviços do servidor para trabalho, arquivos com tamanho que excede o permitido a anexação em e-mails, podem ser armazenados em servidores como os do Megaupload.

Obviamente que as ações tomadas devido as SOPA e PIPA, não vão acabar com a pirataria, há outras formas dos usuários obterem produtos digitais ilegalmente, mas com certeza, a maneira como conhecemos a internet nos dias atuais irá mudar a curto / médio prazo. Há razões para crer que se trata de ações de interesse que não são necessariamente os mesmos interesses das empresas que alegam terem sido prejudicadas pelos downloads ilegais.

segunda-feira, 16 de janeiro de 2012

Eliminação de Daniel do BBB 12: aspectos jurídicos relevantes


Neste fim de semana a casa do Big Brother Brasil 12 pegou fogo, como já era de se esperar, os brothers caíram pra dentro da bebida na festa, e o inesperado aconteceu. O participante Daniel teria supostamente cometido estupro, para os mais radicais, e abuso de confiança, para os mais conservadores.

Essa matéria cretina do blog Perguntas Intrigantes - Livre vem exatamente para fazer algumas considerações jurídicas e apontamentos sobre o caso.

Em primeiras linhas, é de se observar que a decisão foi motivada por uma suposta quebra de regra do BBB, regra esta que não foi esclarecida pela direção do programa qual seria. Não ficou claro para o eliminado e muito menos para o público, as razões da eliminação. Tendo sido justificada apenas como "comportamento inadequado", para nós, um termo indeterminado. 

Só ai, já encontramos uma afronta ao devido processo legal. A Constituição preceitua que qualquer cidadão não deve ser considerado culpado até que haja uma sentença penal condenatória transitada em julgado. Vale dizer que, se o participante sofrer um processo penal , conforme vem sendo noticiado essa possibilidade, se ficar comprovado a inexistência do fato, a responsabilidade da direção do programa em esclarecer o que seria a infringência de regra  por "comportamento inadequado" só aumentará.

Outro ponto bastante controvertido na apuração dos fatos é que somente a suposta vítima foi ouvida, o acusado não teve oportunidade de expor sua versão, o que contraria as regras constitucionais do contraditório e da ampla defesa, ou a versão dele era irrelevante para o esclarecimento do ocorrido?

Diante de todas essas falhas no julgamento do caso, pode acontecer do caso ser levado aos Tribunais por parte do eliminado, caso este sinta-se prejudicado e ajuíze uma ação civil por danos morais.

Digo isto, porque essa decisão de eliminação, quase que sumária, evidencia quase que uma denunciação de culpa, além de culpa presumida. É como se a direção do programa decidisse que ele havia, de fato, praticado uma conjunção carnal sem consentimento.

Isso teria uma consequência jurídica enorme, que causaria um grave dano moral, afinal sair de um programa em rede nacional com o rótulo de "estuprador do BBB" é um fardo pesado demais de se carregar. Quem é que vai contratar um candidato a emprego que pese contra ele uma acusação de estupro? ainda mais se for para algum cargo de confiança. Ninguém, naturalmente.

Uma eliminação dessas, para um sujeito que não possui qualquer vocação artística, e que terá que voltar a vida de ex-BBB e cidadão comum, pode ser a desgraça que fará qualquer cidadão comum ter se arrependido de ter participado do programa.

Mas, como se trata de um modelo, aliás, como a maioria da casa, que não passaram de modelos contratados para fingirem que são cidadãos comuns recrutados, isso pode até ter uma repercussão que pode lhe render alguns holofotes e alavancar uma carreira artística em cima de um grande escândalo, exemplos assim não faltam em nossa sociedade.  

sábado, 14 de janeiro de 2012

UFC Rio


Nessa madrugada de Sábado (14) para Domingo (15) tivemos o evento de MMA, Ultimate Fighter Championship (UFC)142, que consagrou a realização da segunda edição do UFC na cidade do Rio de Janeiro.

De praxe, não se diferenciou muito da primeira edição. Um card um tanto quanto marqueteiro, provavelmente preocupado com o agrado ao público,  com lutas em que tivemos a participação de brasileiros em todas, e vitória brazuca em quase todas.

A realização do evento também contou com uma novidade: tivemos a exibição em TV aberta na Rede Globo (a primeira edição havia sido exibida pela Rede TV), e deu para traçar mais ou menos o futuro dos eventos futuros a serem realizados no Brasil.

Essa matéria cretina vem exatamente com esse objetivo, para traçar aqui pelo menos 8 motivos pelo qual o UFC nunca será um evento mundial realizado no Brasil. Vejamos as razões disso:

Excesso de brasileiros

O primeiro motivo é justamente a presença de muitos brasileiros nas lutas do evento. Além de regionalizar a edição, ainda tem outro adendo, quase nenhum dos lutadores fala inglês, e as entrevistas sempre precisam de tradutores, o que dificulta a organização do evento.

Motivo político

O segundo motivo, vem relacionado ao primeiro, como os lutadores não falam inglês, a entrevista dos vencedores acaba se tornando uma propaganda eleitoral e/ou comercial, onde os lutadores agradecem a governadores, prefeitos, patrocinadores etc, o que torna o evento um tanto quanto chato nesse aspecto.

Motivo religioso

O terceiro motivo é o religioso, os lutadores dão entrevistas com excesso de demonstração de fé, exaltação religiosa excessiva, o que poderá não agradar a outros povos que acompanham o evento, mas professam fé diversa dos lutadores.

Quebra de protocolos

O quarto motivo é a quebra de protocolo dos lutadores. A quebra de protocolos é tamanha que muitas vezes deixa parecer que é falta de organização, mas na verdade os lutadores excedem e não cumprem o combinado.

Na luta do José Aldo, realizada neste Sábado, o juiz interrompeu a luta porque a sirene havia tocado, indicando que o round havia terminado, e o lutador saiu correndo para fora do octágono em direção a um público específico (que será nosso outro motivo abaixo), para comemorar uma vitória que não tinha acontecido ainda.

Por essa razão, não houve a clássica entrevista com o Joe Rogan, não houve anúncio do vencedor pelo Bruce Buffer, o CEO do UFC, Dana White, não conseguiu colocar o cinturão no vencedor, entre outras regras, que já são de praxe nos eventos do UFC.

Torcidas Organizadas

O quinto motivo é o patrocínio que os lutadores brasileiros estão fazendo com clubes de futebol, o que certamente vai ocasionar em rixas de torcidas organizadas, rivalidades entres lutadores e torcedores, que vão associar o evento aos times indiretamente envolvidos, gerando violência e antipatias do público, que para a maioria do público, que são de outros países, não fará o menor sentido nas transmissões ao vivo do evento.

O público

O sexto motivo é o próprio público. Não é um público comum, como ocorre em eventos do UFC realizados nos Estados Unidos ou no Canadá. É um público específico, que está ali exclusivamente para aquele evento, então o comportamento também não é o mesmo. Além de torcerem nitidamente para os seus compatriotas, o público se mostra sempre muito hostil aos lutadores de outras nacionalidades, o que pode não motivar lutadores de grande porte a querer lutar em terras brasileiras, diminuindo a importância do evento.

Juízes tendenciosos

O sétimo motivo é a parcialidade dos juízes do evento, não só os dos julgadores, como também o juiz da própria luta. Como o evento é realizado no Brasil, o UFC coloca sempre o juiz Mário Yamasaki para arbitrar as lutas envolvendo brasileiros, até então não havia problema quanto a isso, mas nessa última edição do UFC Rio, vimos que não é bem assim. 

Em uma decisão por pontos, os juízes julgadores claramente favoreceram um brasileiro que havia perdido a luta. Na própria transmissão do canal Combate, com analistas qualificados comentando e dando a vitória para um canadense, ficaram sem graça após o anúncio do resultado.

O juiz Mário Yamasaki também foi decisivo, juntamente com os juízes julgadores, para a desqualificação de um lutador que havia vencido um brasileiro por knockout, supostamente por aquele ter desferido golpes proibidos durante a luta, o que não ficou constatado nos replays. Além de ter interrompido a luta principal, envolvendo o brasileiro José Aldo, por ter o round terminado, não tendo pulso firme para determinar que havia parado a luta porque o round havia acabado, conforme evidencia os replays da luta.

O resultado dessas situações podem gerar um desinteresse em lutadores estrangeiros a querer lutar em eventos realizados no Brasil, principalmente se forem enfrentar um brasileiro. 

Cards marqueteiros

Outro motivo são os cards. Envolvem excessivas lutas com a participação de brasileiros, naturalmente para agradar ao público local, mas desinteressando o grande público mundial do UFC.

Além do mais, as lutas envolvem oponentes que colocam os brasileiros visivelmente como franco favoritos a vencerem suas lutas, o que demonstra um certo marketing por parte dos organizadores do evento, com claros interesses comerciais.

Esses foram só alguns aspectos que puderam ser observados por olhares críticos de um apreciador de MMA. Claro que nada disso estará nos jornais amanhã, que só farão menções honrosas e heroicas as vitórias dos brasileiros no evento.

quinta-feira, 12 de janeiro de 2012

quarta-feira, 11 de janeiro de 2012

A diferença entre os impostos no Brasil e Canadá

Video bem didático sobre diferenças de cobranças de impostos.

Agradecimentos a Giancarlos do grupo do Gmail: “alcoholic rpg” no qual participo.

terça-feira, 10 de janeiro de 2012

Decisão judicial

Em meio à podridão do Judiciário, uma decisão humaníssima do desembargador José Luiz Palma Bisson:


A decisão foi proferida num recurso de Agravo de Instrumento ajuizado contra despacho de um "juiz" da cidade de Marília, SP (não informaram o nome), que negou os benefícios da Justiça gratuita a um menor, filho de um marceneiro que morreu depois de ser atropelado por uma motocicleta.

O menor ajuizou uma ação de indenização contra o causador do acidente pedindo pensão de um salário mínimo mais danos morais decorrentes do falecimento do pai. Por não ter condições financeiras para pagar custas do processo, o menor pediu a gratuidade prevista na Lei 1060/50. O "juiz", no entanto, negou-lhe o direito dizendo não ter apresentado prova de pobreza e, também, por estar representado no processo por “advogado particular”.

A decisão proferida pelo Tribunal de Justiça de São Paulo a partir do voto do desembargador Palma Bisson é daquelas que merecem ser comentadas, guardadas e relidas diariamente por todos os que militam no Judiciário.

***

“ Que sorte a sua, menino, depois do azar de perder o pai e ter sido vitimado por um filho de coração duro – ou sem ele -, com o indeferimento da gratuidade que você perseguia. Um dedo de sorte apenas, é verdade, mas de sorte rara, que a loteria do distribuidor, perversa por natureza, não costuma proporcionar. Fez caber a mim, com efeito, filho de marceneiro como você, a missão de reavaliar a sua fortuna. Aquela para mim maior, aliás, pelo meu pai – por Deus ainda vivente e trabalhador – legada, olha-me agora. É uma plaina manual feita por ele em paubrasil, e que, aparentemente enfeitando o meu gabinete de trabalho, a rigor diuturnamente avisa quem sou, de onde vim e com que cuidado extremo, cuidado de artesão marceneiro, devo tratar as pessoas que me vêm a julgamento disfarçados de autos processuais, tantos são os que nestes vêem apenas papel repetido.

É uma plaina que faz lembrar, sobretudo, meus caros dias de menino, em que trabalhei com meu pai e tantos outros marceneiros como ele, derretendo cola coqueiro – que nem existe mais – num velho fogão a gravetos que nunca faltavam na oficina de marcenaria em que cresci; fogão cheiroso da queima da madeira e do pão com manteiga, ali tostado no paralelo da faina menina.

Desde esses dias, que você menino desafortunadamente não terá, eu hauri a certeza de que os marceneiros não são ricos não, de dinheiro ao menos. São os marceneiros nesta Terra até hoje, menino saiba, como aquele José, pai do menino Deus, que até o julgador singular deveria saber quem é. O seu pai, menino, desses marceneiros era. Foi atropelado na volta a pé do trabalho, o que, nesses dias em que qualquer um é motorizado, já é sinal de pobreza bastante. E se tornava para descansar em casa posta no Conjunto Habitacional Monte Castelo, no castelo somente em nome habitava, sinal de pobreza exuberante.

Claro como a luz, igualmente, é o fato de que você, menino, nos pedir pensão de apenas um salário mínimo, pede não mais que para comer. Logo, para quem quer e consegue ver nas aplainadas entrelinhas da sua vida, o que você nela tem de sobra, menino, é a fome não saciada dos pobres. Por conseguinte um deles é, e não deixa de sê-lo, saiba mais uma vez, nem por estar contando com defensor particular. O ser filho de marceneiro me ensinou inclusive a não ver nesse detalhe um sinal de riqueza do cliente; antes e ao revés a nele divisar um gesto de pureza do causídico.

Tantas, deveras, foram as causas pobres que patrocinei quando advogava, em troca quase sempre de nada, ou, em certa feita, como me lembro com a boca cheia d’água, de um prato de alvas balas de coco, verba honorária em riqueza jamais superada pelo lúdico e inesquecível prazer que me proporcionou.

Ademais, onde está escrito que pobre que se preza deve procurar somente os advogados dos pobres para defendê-lo? Quiçá no livro grosso dos preconceitos…

Enfim, menino, tudo isso é para dizer que você merece sim a gratuidade, em razão da pobreza que, no seu caso, grita a plenos pulmões para quem quer e consegue ouvir. Fica este seu agravo de instrumento então provido; mantida fica, agora com ares de definitiva, a antecipação da tutela recursal. É como marceneiro que voto.”

José Luiz Palma Bisson - Relator Sorteado

quinta-feira, 5 de janeiro de 2012