segunda-feira, 4 de janeiro de 2010

Agora tudo é "EMO"

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Em tempos de filme de vampiros em nova roupagem: Agora tudo é vampiro gay ou “EMO”

A pesquisa real mostra que a Igreja foi dar sua maior colaboração ao assunto pelos idos de 1700. Quando O Benedito professor de teologia0,9310,15232_3,00 e filosofia em seu pequeno aposento no mosteiro de Breuil, monge Calmet ou Dom Calmet, deu inicio a uma vasta produção acadêmica, tornando-se um dos estudiosos mais conhecidos de seu tempo.

A História fez de Dom Augustin Calmet a testemunha mais próxima dos estranhos acontecimentos conhecidos como a "Epidemia de Vampiros da Europa Oriental". Em 1746, o padre beneditino publica as suas "Dissertações sobre a aparição de Anjos, Demônios e Espíritos; e dos Vampiros da Hungria, Boêmia, Morávia e Silésia", onde registra as célebres histórias de Arnold Paul, na Morávia, e os vampiros de Haidam e Belgrado, entre outros casos arrepiantes. Até hoje, esta é a obra de Calmet mais conhecida pelo público leigo, e uma das obras-primas da Vampirologia.

Apesar de sua frieza e ceticismo, Dom Augustin Calmet sempre chegava à conclusão de que, em vista dos numerosos relatos de defuntos que passeavam à noite para atacar os vivos, o melhor mesmo era não duvidar das histórias! Em seus livros, o religioso chegou a sugerir algumas dicas para os caçadores, como a hóstia na boca de um cadáver suspeito, ou mesmo a decapitação, estaca no coração e fogueira para o vampiro mais resistente. Para Calmet, na falta de outra solução, melhor acreditar do que ficar esperando as terríveis conseqüências do ataque de um sanguessuga...

Trabalhos aparte, quem pensa que os grandes historiadores consideram o Drácula de Bram Stoker (Vlad, o empalador) como o “possível” vampiro mais perverso da terra. Engana-se redondamente, mais uma vez a mulher figura nessa macabra lista. Assim como os Judeus considera Lilith a figura mais próxima do Vampiro. - A mãe da criação.

A Condessa Elizabeth Bathory (1560-1614), que supostamente matou mais de seiscentas pessoas para obter seu sangue. È a campeã de todos os pesos pesados da história. bathory02

Um dos divertimentos que Elizabeth cultivava durante a ausência do conde, era visitar a sua tia Klara Bathory. Bissexual assumida e muito rica e poderosa, Klara tinha sempre muitas raparigas disponíveis para ambas "brincarem".

Em 1604 seu marido morreu e ela se mudou para Viena. Desse ponto em diante, conta à história que seus atos tornaram-se cada vez mais pavorosos e depravados. Arranjou uma parceira para suas atividades, uma misteriosa mulher de nome Anna Darvulia (suposta amante), que lhe ensinou novas técnicas de torturas e se tornou ativa nos sádicos banhos de sangue. Durante o inverno, a Condessa jogava suas criadas na neve e as banhava com água fria, congelando-as até a morte. Na versão da tortura para o verão, deixava a vítima amarrada banhada em mel, para os insetos devorarem-na viva. Marcava as criadas mais indisciplinadas com ferro quente no rosto ou em lugares sensíveis, e chegou a incendiar os pêlos pubianos de algumas delas. Em seu porão, mandou fazer uma jaula onde a vítima fosse torturada pouco a pouco, erguendo-a de encontro a estacas afiadas. Gostava dos gritos de desespero e sentia mais prazer quando o sangue banhava todo seu rosto e roupas, tendo que ir limpar-se para continuar o ato.

As investigações sobre os assassinatos cometidos pela Condessa começaram em 1610. Foi uma excelente oportunidade para a Coroa que, há algum tempo, tinha a intenção de confiscar as terras por motivos de dívida de seu finado marido. Assim, em dezembro de 1610 foi presa e julgada. Em janeiro do ano seguinte foi apresentada como prova, anotações escritas por Elizabeth, onde contava com aproximadamente 650 nomes de vítimas mortas pela acusada. Seus cúmplices foram condenados à morte e a Condessa de Bathory à prisão perpétua. Foi presa num aposento em seu próprio castelo, do qual não havia portas nem janelas, só uma pequena abertura para passagem de ar e comida.

Ficou presa até sua morte em 21 de agosto de 1614. Foi sepultada nas terras de Bathory, em Ecsed. O seu corpo deveria ter sido enterrado na igreja da cidade de Csejthe, mas os habitantes acharam repugnante a idéia de ter a "Infame Senhora" sepultada na cidade.

Até hoje, o nome Erzsebet Báthory é sinônimo de beleza e maldade para os povos de toda a Europa.

Fonte

Um comentário:

  1. Há um disco da banda Cradle of Filth dedicado a ela, o disco chama-se "Cruelty and the Beast", já na capa temos a figura de uma mulher (seria a Condessa Bathory?), em uma banheira cheia de sangue.

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