sexta-feira, 22 de janeiro de 2010

Reencarnação

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Esta matéria é briga de foice em vários cantos do mundo. O que vou expor aqui faz parte de meus estudos, crenças e sentimentos espirituais e cristão (PARTICULARES).

Não tenho a verdade e nem posso me apoderar dela. Portanto não me siga, apenas leia minhas breves linhas. Onde mostro apoio filosófico e religioso na tese de que não morremos pra vida, e sim nascemos para outra vida em plano superior.

Várias religiões, cito: Judaísmo, Hinduísmo, Budismo ,em que em todo ou parcialmente adotaram a crença reencarnacionalista.

No antigo testamento temos vários trechos que indicam a existência de contatos com seres espirituais naquele tempo. Jesus disse sobre João Batista: "Este é o Elias que havia de vir",

Dentro da Igreja temos vários indícios de que se acreditava em vidas passadas e na espiritualidade. Santo Agostinho cita sobre o tema: "É uma questão que ultrapassa a minha inteligência"; e São Tomás de Aquino: "Os mortos podem aparecer aos vivos de uma forma ou de outra, pela vontade de Deus".
A crença na reencarnação tem suas origens nos primórdios da humanidade, nas culturas primitivas. De acordo com alguns estudiosos, a idéia se desenvolveu de duas crenças comuns que afirmam que:

Os seres humanos têm alma, que pode ser separada de seu corpo, temporariamente no sono, e permanentemente na morte;

As almas podem ser transferidas de um organismo para outro.

Entre as tentativas de dar uma base "científica" a essa crença, destaca-se o trabalho do Dr. Ian Stevenson, da Universidade de Virgínia, Estados Unidos, que recolheu dados sobre mais de 2.000 casos em todo o mundo que evidenciariam a reencarnação.

Segundo os dados levantados pelo Dr. Stevenson, os relatos de vidas passadas surgem geralmente aos dois anos de idade, desaparecendo com o desenvolvimento do cérebro. Uma constante aparece na proximidade familiar, embora haja casos sem nenhum relacionamento étnico ou cultural. Mortes na infância, de forma violenta, aparentam ser mais relatadas. A repressão para proteger a criança ou a ignorância do assunto faz com que sinais que indiquem um caso suspeito normalmente sejam esquecidos ou escondidos.

Dentre os trabalhos desenvolvidos por Dr. Stevenson sobre a reencarnação, destacam-se a obra: Vinte casos sugestivos de reencarnação.

É importante também citar o trabalho do Engenheiro Norte-Americano Joseph Richard Myers, o qual atualmente reside no Brasil. Sua pesquisa que durou mais de 40 anos resume-se em provar que além da história de vida, tendências pessoais e traços de personalidade, também a aparência física é um fator de identificação de um mesmo espírito em diferentes reencarnações, ou seja, há uma semelhança física entre as personalidades animadas por um mesmo espírito em diferentes existências.

Existem Obras, espíritas que retratam de maneira mais resumida a reencarnação de um espírito em fase de retorno terrestre, cito um do Livro de Andre Luis, Nosso Lar:

O processo de reencarnação do espírito Segismundo, narrado pelo espírito André Luiz:

        Os Espíritos Construtores começaram o trabalho de magnetização do corpo perispirítico“Alguma coisa da forma de Segismundo estava sendo eliminada”. Quase que imperceptivelmente, à medida que se intensificavam as operações magnéticas, tomava-se ele mais pálido. Seu olhar parecia penetrar outros domínios. Tornava-se vago, menos lúcido.

        A certa altura, Alexandre (o instrutor de André Luiz) falou-lhe com autoridade:

        — Segismundo, ajude-nos! Mantenha clareza de propósitos e pensamento firme!

        O reencarnante se esforçava por obedecer.

        — Agora — continuou o instrutor — sintonize conosco relativamente à forma pré-infantil. Mentalize sua volta ao refúgio maternal da carne terrestre! Lembre-se da organização fetal, faça-se pequenino! Imagine sua necessidade de tornar a ser criança para aprender a ser homem!

        Segismundo precisava oferecer o maior coeficiente de cooperação individual para o êxito amplo. Ao influxo magnético de Alexandre e dos Construtores Espirituais, a forma perispiritual de Segismundo tomava-se reduzida.

        A operação não foi curta, nem simples. Identificava o esforço geral para que se efetuasse a redução necessária.

        Segismundo parecia cada vez menos consciente. Não nos fixava com a mesma lucidez e suas respostas às nossas perguntas afetuosas não se revelavam completas.

        Por fim, com grande assombro meu, verifiquei que a forma de nosso amigo assemelhava-se à de uma criança.

...A desencarnação normal na Terra obriga o corpo denso de carne a não menores modificações do que as verificadas no perispírito de determinados espíritos, no processo de reencarnação. A enfermidade mortal, para o homem terreno, não deixa, em certo sentido, de ser prolongada operação redutiva, libertando por fim a alma, desembaraçando-a dos laços fisiológicos. há pessoas que, depois de algumas semanas de leito, se tornam francamente irreconhecíveis. E devemos considerar que o aparelho físico permanece muito distante da plasticidade do corpo perispiritual, profundamente sensível à influenciação magnética.

...A reencarnação de Segismundo obedece às diretrizes mais comuns. Traduz expressão simbólica da maioria dos fatos dessa natureza, porquanto o nosso irmão pertence à enorme classe média dos Espíritos que habitam a Crosta, nem altamente bons, nem conscientemente maus. Acresce notar, todavia, que a volta de certas entidades das regiões mais baixas ocasiona laboriosos e pacientes esforços dos trabalhadores de nosso plano. Semelhantes seres obrigam-nos a processos de serviço que você gastará ainda muito tempo para compreender.

[16a - página 197 ] - André Luiz

Porque a Reencarnação passou a ser condenada pela Igreja Católica

O Concílio de Constantinopla – 553 D.C

Até meados do século VI, todo o Cristianismo aceitava a Reencarnação que a cultura religiosa oriental já proclamava milênios antes da era cristã, como fato incontestável, norteador dos princípios da Justiça Divina, que sempre dá oportunidade ao homem para rever seus erros e recomeçar o trabalho de sua regeneração, em nova existência.

Aconteceu, porém, que o segundo Concílio de Constantinopla, atual Istambul, na Turquia, em decisão política, para atender exigências do Império Bizantino, resolveu abolir tal convicção, cientificamente justificada, substituindo-a pela ressurreição, que contraria todos os princípios da ciência, pois admite a volta do ser, por ocasião de um suposto juízo final, no mesmo corpo já desintegrado em todos os seus elementos constitutivos.

É que Teodora, esposa do famoso Imperador Justiniano, escravocrata desumana e muito preconceituosa, temia retornar ao mundo, na pele de uma escrava negra e, por isso, desencadeou uma forte pressão sobre o papa da época, Virgílio, que subira ao poder através da criminosa intervenção do general Belizário, para quem os desejos de Teodora eram lei.

E assim, o Concílio realizado em Constantinopla, no ano de 553 D.C, resolveu rejeitar todo o pensamento de Orígenes de Alexandria, um dos maiores Teólogos que a Humanidade tem conhecimento. As decisões do Concílio condenaram, inclusive, a reencarnação admitida pelo próprio Cristo, em várias passagens do Evangelho, sobretudo quando identificou em João Batista o Espírito do profeta Elias, falecido séculos antes, e que deveria voltar como precursor do Messias (Mateus 11:14 e Malaquias 4:5).

Agindo dessa maneira, como se fosse soberana em suas decisões, a assembléia dos bispos, reunidos no Segundo Concílio de Constantinopla, houve por bem afirmar que reencarnação não existe.

“O apóstolo Paulo falava várias vezes de um corpo espiritual, imponderável, incorruptível (1epístola aos Coríntios, 15,44) e Orígenes, discípulo de São Clemente de Alexandria, em seus comentários sobre o Novo Testamento, a firma que esse corpo, dotado de uma virtude plástica, acompanha a alma em todas as suas existências e em todas as suas peregrinações, para penetrar e informar os corpos mais ou menos grosseiros e materiais que ela reveste e que são necessários no exercício de suas diversas vidas”.


“Orígenes e os padres alexandrinos, que sustentavam uns, a certeza, outros, a possibilidade de novas provas após a provação terrena, propunham a si mesmos a questão de saber qual o corpo que ressuscitaria no juízo final. Resolveram-na, atribuindo a ressurreição apenas ao corpo espiritual, como o fizeram Paulo e, mais tarde, o próprio Sto. Agostinho, figurando como incorruptíveis finos, tênues e soberanamente ágeis os corpos dos eleitos (Santo Agostinho, Manual, cap. XXVI). Orígenes afirmava ser a doutrina do karma e do renascimento uma doutrina cristã. Devido a esta sua crença, 299 dias após a sua morte, contra ele a igreja decretou a excomunhão. O 2º Concílio de Constantinopla, no ano 553, decretou: ’Todo aquele que defender a doutrina mística da preexistência da alma e a conseqüente assombrosa opinião de que ela retorna, seja anátema’”.


“Até essa época, a doutrina do renascimento e do karma era aceita pela Igreja Cristã. A história do II Concílio de Constantinopla teve marcante acontecimento com a figura do imperador Justiniano, um teólogo, que queria saber mais teologia do que o papa. Sua esposa, Teodora, teve muita influência nos assuntos do governo do marido e até no que se referiu à teologia. Por ter sido ela uma prostituta, suas ex-colegas se sentiam orgulhosas e decantavam tal honra. Mas esse fato a revoltava e constituía uma desonra, fazendo com que mandasse matar todas as 500 prostitutas de Constantinopla. Os cristãos da época passaram a chamá-la de assassina e a dizer que deveria ser assassinada, quinhentas vezes, em vidas futuras. Este seria seu karma (…). “A partir daí, Teodora passou a odiar a doutrina da Reencarnação e como mandava e desmandava em meio mundo através de seu marido, resolveu partir para uma perseguição sem tréguas contra essa doutrina e contra seu maior defensor que era Orígenes”.

O fato de que a reencarnação é parte da tradição judaica é uma surpresa para muitas pessoas. 11 Apesar disso, são mencionadas em vários locais nos textos clássicos do misticismo judaico, começando com a importante fonte da Cabalá, o Livro do Zohar. 12


Se a pessoa é mal-sucedida em seu propósito neste mundo, o Eterno, Bendito seja, o desenraiza e o replanta muitas vezes mais. (Zohar I 186 b) Todas as almas estão sujeitas à reencarnação; e as pessoas não sabem os caminhos do Eterno, bendito seja! Elas não sabem que são levadas perante o tribunal tanto antes de entrarem neste mundo quanto depois que o deixam; são ignorantes das muitas reencarnações e obras secretas que têm de passar, e do número de almas nuas, e de quantos espíritos nus vagam no outro mundo sem poder entrar no véu do Palácio do Rei. Os homens não sabem como as almas se revolvem como uma pedra que é atirada de um estilingue. Porém chegará a hora em que estes mistérios serão revelados. (Zohar II 99 b)

Comentário: É ponderável salientar, que a reencarnação não é algo novo, criado por um senhor chamado Allan Kardec, ela esta como aqui informada incontestavelmente implícita em várias doutrinas, com um aspecto mais ou menos amplo. E que não se trata de loucura de uma só filosofia, ela existe, e esta bem fundamentada, e tem como seus opositores criaturas bem ou mal conduzidas no quanto saber ou conhecer da teoria espírita. È salutar estudo, compreensão e tolerância, para que se entenda que o Pai é um só. Que morrer não é o fim, e nem somos tataranetos de um Mito. (Adão)

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