terça-feira, 26 de janeiro de 2010

O dia em que eu conheci uma Miss

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Dentre muitos momentos adolescentes, alguns são maravilhosos, outros nem tanto. Mesmo que aparentemente você saia ganhando, você percebe que a vida faz pensar que melhor teria sido ficar em casa. Nem toda carne de panela é boa pra se comer.

Com 18 anos você, se for um cara bem afeiçoado e com amigos, o mundo aparentemente é seu. As oportunidades não faltam. Eu sou da época do ficar muito, comer de menos. Garotas da década 80 e 90 em minha cidade, não eram muitas de oferecer o sexo fácil. O  “ficar” já era muito pra elas.

Conheci nesta época algumas garotas, que tornaram minha vida sexual mais fustigante, dentre elas cito uma que foi me apresentada como  Miss Bayeux.

Bayeux (não leia Bayeux, por que ta errado, a pronuncia correta dita pelo povo daqui é falando: bahiê, não sei por que, mas é assim que falamos.) Este município como muitos foram fundados por franceses e Holandeses que por cá portaram. E deixaram como herança uma particularidade local, Bayeux também é conhecida como cidade dos “cornos” de lá pra cá uma casa sim outra não, e daqui pra lá todas sim.

Sem delongas... numa bela sexta-feira, 22h00 saio da aula, e com um amigo fomos pra gandaia. Neste dia sempre esperamos encontrar algo de bom.

Rodamos praticamente a noite toda, e nada acontecia de fato. Escolhemos então um bar que na nossa época chamava-se Senzala, nome pitoresco, mas apropriado. O bar reunia tudo que era sirigaita da cidade. Você queria uma mulher pra dançar e dar uns pegas? Escolheu o lugar certo.

Fomos pro Senzala. Lá tocava o que de mais brega estivesse na moda: Lambada, forro eletrônico, forro pé de serra e outros. Como todo paulista metido a esperto, eu era um péssimo (sou) dançarino desses ritmos e de qualquer outro, sou horrível mesmo. Só que eu fui sempre um obstinado, teria que me enturmar com esse ritmo, se quisesse descolar uma mina. Afinal todos dançavam nessa terra.

Aprendi com muito custo que se bem treinado tem dois passinhos no forró que te levam a não passar vergonha. Só que eles dependem exclusivamente da boa vontade da parceira, do peso dela, e de quanto ela sabe dançar. Soma-se que se você chamar uma moça pra dançar, você não sabendo muito, se for em salão semi-vazio é o fim pra você. Então eu sempre chamava quando tinha lotação máxima no salão, qualquer erro seu, era uma desculpa para um esbarrão de outro casal. Isso se chama

Táticas secretas do pé de valsa falso.

Quando chegamos ao Senzala, a noite prometia. Tinha tanto carro, tanta gente, que 20% tava  fora do bar. Tomando ar ou esperando cadeiras. Ficamos eu e meu amigo conversando e pegando cerveja na entrada. Lá pelas 2 da manhã, eu já tinha bebido umas 6 cervejas e dois campares (eu nem bebo), imagina como tava...

Finalmente, encostamos-nos a um grupo de 5 garotas que como nós não conseguiram entrar e sentar. Ficamos nos falando, contando bobagens, reclamando da demora, super lotação etc etc.

Lá pelas 3 da noite, ficou apenas 2 garotas eu e meu chapa. Começamos a esquentar a conversa e fomos pra pegação. Meu amigo pegou a menor de todas, deve ter 1,50 (Não entendi sua escolha, afinal ele tem 1,83, me parece coisa de pedófilo). Eu fiquei com uma morena tipo: Sheila Carvalho olha!! ( mas, digamos...reforçada na base). A amiga dela tratou logo de me apresentar sua companheira como sendo ganhadora do concurso de Miss. Ela seria atual Miss Bayeux. Alegrias a parte, congratulações e outras brincadeiras, fiquei me perguntando cá com meus botões, - O que uma miss estaria fazendo ali? E cadê o namorado dela? Até por que, mesmo rechonchuda ela dava muito caldo nas meninas da capital.

Seguimos a noite, e finalmente, ela me perguntou a coisa que mais eu temia... Eeeeé quer dançar?

Putz! Gelei, comecei a por em pratica todo meu conhecimento na dança* (vide explicação).

Fiquei uns 20 minutos enrolando esperando a musica certa, o ritmo certo e a quantidade de pessoas certas pra entrar com ela no salão. Quando tudo tava propicio, puxei-a e disse bóra...

Escolhi o meio do salão no maior agito que tivesse; como eu previa no inicio  iria errar mesmo. Que seja então culpado os merdas que não sabem dançar direito...

Nos lá na lambada super brega do Beto Barbosa, eu num ritmo cruzado de Carlinhos de Jesus e Renato Russo, estava me esforçando pra conseguir fazer ter algum sentido pra ela.

Graças ao bom Deus, ela meio bêbada, também só fazia rir... Eu na esperança que fosse somente o álcool subindo a cabeça, e não por que tava fazendo merda , continuei por um numero enorme de 2 musicas.

No final da segunda musica tava  chamando pra sair... tomar ar etc; Ela propôs: - Vamos falar com fulana, vamos sair pra outro lugar?

- ótimo, eu disse.

Chegando lá fora, meu amigo já tava derrubando o muro de trás do bar com a menina. Cheguei junto e disse:

- Fabio, vamos embora, pra outro lugar, Kariny quer sair;

- Bóra, ele disse. Já com cara de safadeza.

No carro, todos juntos fomos embora do Senzala. Depois de uns 2 kilometros, Fabio disse: - vou em casa pegar mais grana. O safado já premeditava uma suruba ou algo assim.

Chegando lá, eu comecei compreender por que essa menina que tava comigo não tinha namorado.

No carro, estávamos eu, ela e amiga dela. Fabio entrou em casa, discretamente, para pegar grana. E não queria alertar sua família que já tava de volta e que iria sair rapidamente.

Comigo as coisas já começaram esquentar! Nos atracamos em beijos ardentes e mãos bobas. Quando de repente, a menina surtou. Tirou a saia curta que vestia e ficou só de calcinha e blusa.

Parentes: Ela vestia um conjunto de saia e blusa Jeans, calçada num par de botas até o joelho feita de colvin.

Ao mesmo tempo em que fiquei animado, ela passou a demonstrar mais sandices... saiu correndo seminua pela rua. Gritando LIVREEEEEE

Eu fiquei meio bolado, mas até ali tudo bem, tava bêbado, ela também né.

Abri a porta do carro e fiquei chamado à garota, : - Vem cá, doida!!!

Ela gritava: - To livreeee, noite maravilhosaaaa.

Quando me dei conta, tinhas nas duas esquinas que fechava a rua de Fabio, uns 30 vigilantes, mais umas pencas de curiosos que abriram as janelas, ou paravam seus carros pra ver;

Eu no meio daquilo sai correndo pra pega-la já na outra rua, a doida tava mesmo bêbada ou seria possuída?

Fabio saiu vermelho de tanto rir, e seus pais já tavam dando uma bronca tremenda nele. Ele de nada ligava, só sabia rir. E disse que iria nos deixar em casa. Ledo prestesto pra sair novamente.

Peguei a mãe de santo agarrando ela pela cintura, e reboquei pro carro.

- Ta doida é? O que você tem?

Amiga dela, calada tava, calada ficou... Eu deveria ter percebido que ela já tinha visto algo assim...

Saímos e fomos deixar elas em casa. Rumo à cidade Bayeux.

Quando chegamos na entrada da cidade, a primeira coisa que você ver, são os motéis de beira de estrada. Fabio não contou conversa, meteu o carro na entrada e emburacou direto sem falar nada.

Amiga dela ficou brava, mas não disse que não. Entramos e fomos para um quarto só.

Lá, Fabio ficou com um quarto e fechou a porta, pra mim sobrou 2 quartos e o resto todo da suíte presidencial. (sei presidencial...).

Começamos num pega pega, legal, ela me convidou pra ir pra piscina. Eu sem saber como era esse motel sai peladão e fui pra varanda do motel. Chegando lá vi um tanquinho 1 x 1, com uma água preta, um frio da porra e muriçoca a dar com pau. Se ficasse uns 20 minutos seria sugado completamente.

Quando eu olho de relance vejo aquele vulto passando por mim e usando uma expressão típica nordestina, “frechando” de cabeça no tanque que ela chamou de piscina.

Escuto um barulho de coco caindo em salão vazio.

- TUMMMMMMMMMM

A retardada meteu o cocuruto na parede do tanque, mal cabia ela deitada, quanto mais um “frecheiro” desses.

Fabio foi o primeiro a sair pensando que tivesse acontecido alguma coisa com o carro, uma manga caindo no teto, sei lá...

Lá tava ela chorando, com a mão na cabeça. Mas graças deus era feita de aço. Tinha merda no conteúdo, mas a caixa craniana era de aço. Só um susto mesmo.

Todos calmos, continuamos a nossa pegação. Levei a moça pros finalmente, e haja amasso, beijos, até que começamos o propriamente dito. O primeiro foi sexo oral. Como tinha tomado todas, eu não esvaziei minha bexiga. Quando assim que ela começou, eu senti uma vontade enorme de mijar. Ela parecia àqueles cachorros quando a gente dar sorvete, e fica com a língua lambendo bem rápido. Porra veio!! Ela não sabia fazer o bagulho... Agüentei até onde dava. Mijei, sem querer mijei...

Ela olhou pra mim fazendo aquela expressão de merda no boca. E me olhou por uns segundos. Eu com cara de Mané, não falei nada.

Daí, ela, fez a proposta. Que pra mim foi vingativa, só pode.

- Faz em mim agora, adoro issooooo.

-Claro, sem problema.

Manéeee. (deveria ter imaginado)

Quando to sendo o maior especialista do mundo no assunto, caprichando no vai e vem da coisa. Sinto uma enorme bolha de gás varginal subindo.

Caraaaaaa!! Ela peidou pela vargina na minha boca. Gás bucetal??

Eu fiquei num misto de falta de ar, com pimenta malagueta de molho em três dias. Não sabia o que fazer, eu acabei engolindo.

Peido do cacete!!

Elas, por elas, não falei nada também.

Fomos pro fighter

Depois na nossa maravilhosa experiência digestivas, eu fiquei meio que sem vontade sabe. Achei que ela poderia ter algo de podre lá. E nem com camisinha eu confiava. Ainda pensei em botar duas, mas fiquei bolado, por que ela tava me olhando demais. A garota queria sexo... sexo selvagemmm

Ela me pegou de um jeito, que não sei como, eu me vi olhando pros fundos dela, mas, não lembro aonde e como cheguei por lá.

Ela urrava, falava palavrões, gritava com todos os pulmões, frases lindas e meigas:

- Me acabaaaaaaa!

- Me mataaaaa!

-Ai, ai, ai, uiiiii, uiiii, assim, não para! Vai, vai me mataaaaa!

Se ela queria morrer, não sei, mas pedia muito por essa morte.

Eu já tinha ficado sóbrio a essa altura. E pra acabar, totalmente desestimulado, sabe como é né. Digamos que.... broxei.

Ou quase, ela ficou por cima gritando, eu pensando em todas as namoradas e transa boas que já tive. Menos nela, nela eu não pensava. Ela dizia palavrões que nem eu consigo escrever. E ficou assim por um tempo, que tenho certeza que ela faz sabão. Por que meu pau já tinha ficado tão morto que um clitóris e ele era a mesma coisa. Nem dentro tava.

Ela lá, fazendo o teatro dela.

Eu lá, jurando que nunca mais sairia com alguém que não conhecesse mesmo.

Quando de repente, uma briga da porra no outro quarto.

Sai Fábio bravo que só a porra, me mandando levantar e dizendo que vai embora, por que a mina era muito fraca.

A garota dele chorando, dizendo que ele era um doido.

Eu sem nada saber, fui perguntar peladão o que tava acontecendo. A mina me falou:

- Sabe este doido, deixou tudo no escuro. E de repente, eu comecei sentir algo me penetrando, pensei que fosse o negocio dele, ele dizia que era sim. Mas, poxa! sou pequena, não acabava mais de entrar e tava doendo muito. Eu pedia pra ele ir devagar e ele, parava... mas depois perdia o controle.

Eu cheguei no Fábio, - Porra Fabio, tu tem pinto grande e quer acabar com a menina, vai devagar né.

- Ela gritou, ele não tem não, esse merda ta com um maranhão de borracha, desse tamanho ooó (30 cm), eu acho.

Eu pelo que soube, Fábio, no escuro utilizou do maranhão nas calças como se fosse instrumento dele. Então além de pegar dinheiro, ele guardou o troço gigante nas calças.

Por isso, ele queria garotas pequenas, para passar por grande, sei lá. Vai entender.

Sei que fomos embora, os dois na frente sem se falar. Eu com a doida, me catando no carro querendo continuar na frente de todo mundo. Eu sem condições físicas nem de comer a Xuxa que era a gata da época.

Quando chegamos, Fabio falou pela primeira vez depois do episodio.

- Desçam já sua piranhas, putas, rameiras, frescas etc etc

As meninas pularam do carro pelo vidro, pela porta, por onde tinha buraco. A minha doida foi a que mais se lascou. Por que quando tava já de fora do carro notou que havia deixado um pé da bota no motel. E saiu gritando volta volta, vamos pegar no motel.

Xauzinho... Fabio arrancou e partimos.

Nunca mais saímos juntos.

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