quinta-feira, 7 de janeiro de 2010

Invictus

Invictus

 

O Rugby não é um esporte popular nos USA. Talvez isso tenha deixado o diretor do filme (Clint Eastwood) um tanto que perdido com a condução desse longa que na verdade é uma homenagem ao ex-Presidente Nelson Mandela, (Mandiba pros Sul-Afrianos) perfeitamente interpretado pelo Morgan Freeman (que por sinal já foi presidente-fictício dos USA no filme Impacto Profundo), a semelhança dos gestos, roupas, trejeitos e até a maquiagem são tão parecidos que chega a confundir o espectador.

A história do filme se passa na Africa do Sul, quando o então eleito presidente “Mandiba” vê a oportunidade de unir o povo tão separado pelo regime do Apartheid pelo campeonato mundial de Rugby, fazendo o time anfitrião superar seus limites e fazer um time desacreditado por todos como um time imbatível.

A premissa é boa, mas o que se passa é uma história com clichês inevitáveis e um final que dá sono. O roteiro do filme fez com que o Nelson Mandela se tornasse um “mestre chinês”, daqueles que passam o tempo todo falando frases de efeito como incentivo à um Matt Damon fazendo o pior papel da sua carreira (ele é o capitão da seleção Sul-Africana), o personagem é um típico brutamontes e de poucas expressões faciais.

Clint Eastwood é um excelente diretor. Tem uma mão sensível e consegue manter uma linha sublime nas histórias dos seus filmes. Só que dessa vez ele perdeu a mão ao fazer a cena final arrastada demais e toda em slow-motion para dar uma dramaticidade mais tensa.

O filme vale a pena somente pela atuação do Morgan Freeman, esse não faz um papel ruim, mesmo que o filme não preste.

Em tempo: O rugby não é popular no Brasil, nem nos USA, mas é o terceiro maior evento esportivo mais assistido do mundo.

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