quarta-feira, 17 de fevereiro de 2010

Carnaval - Dança da Morte

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Falando em Carnaval e coisa e tal...

Você sabia que se já existiu um carnaval que foi marcado por mortes por excesso de dança?

Carnaval epidêmico - Foi conhecido como um carnaval da tragédia. Simplesmente a população local de uma cidade francesa chamada de Estraburgo, ainda ligada ao império Romano, viveu um carnaval tutelado em uma epidemia nada festiva.

Em julho de 1518, uma mulher, Frau Troffea (dona Troffea), começou a dançar em uma viela e só parou quatro a seis dias depois, quando seu exemplo já era seguido por mais de 30 pessoas.
Quando a febre da dança completava um mês, havia uns 400 alsacianos rodopiando e pulando sem parar debaixo do Sol de verão do Hemisfério Norte.
Lá para setembro, a maioria havia morrido de ataque cardíaco, derrame cerebral, exaustão ou pura e simplesmente por causa do calor.

Para provar que a epidemia de dança compulsiva não foi lenda coisa nenhuma, o historiador John Waller lançou, 490 anos depois, um livro de 276 páginas sobre o frenesi mortal: “A Time to Dance, A Time to Die: The Extraordinary Story of the Dancing Plague of 1518”.

Essa epidemia também foi posta em debate devido a suspeita de um tal chá do capeta encontrando nas verduras, um tipo de fungo (Ergot fungi), um mofo que cresce nos talos úmidos de centeio, e ficaram doidões. (Tartarato de ergotamina é componente do ácido lisérgico, o LSD.) Também voi levantada à hipótese de seita diabólica. O que sei que no final morreu gente pra caramba.

Comentário: Pra mim foi à primeira versão do tal Rebolation, que me recuso a colocar nome da banda e link. Musica do capeta que ficou enchendo o saco no carnaval daqui.

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