segunda-feira, 7 de dezembro de 2009

Violência e futebol, até quando?

Antes de tudo, leia ao texto da jornalista Elaine Felchacka clicando aqui.

E então, leu? Pois é, o futebol não tem espaço para jornalistas virgens, quando digo virgem não é no sentido sexual, mas sim de gente bem intencionada. Quando a verdadeira face do futebol brasileiro mostra sua cara, a marginalidade aparece e o Dr. Jeckyll dá lugar ao Sr. Hyde.

Infelizmente não é a primeira e não será a última vez que veremos relatos como a da jornalista Elaine Felchacka: "Chorei em uma mistura de medo, pavor, tristeza e decepção. Profunda decepção."

"Daqui a pouco todos os jogadores terão medo de sair nas ruas. O problema é que a nossa classe é muito fraca. Se acontece isso, tem que parar com o futebol, tomar uma atitude radical porque é uma bola de neve e pode aumentar" disse Washington, atacante do São Paulo. Referindo-se ao episódio de agressão ao jogador do Palmeiras, Vagner Love.

Os torcedores violentos deveriam ter consciência de que este tipo de comportamento afugenta jogadores e torcedores dos estádios. Há jogos televisionados onde aparecem famílias, porém, e se justamente neste jogo acaba em confusão como o ocorrido no Estádio Couto Pereira?

Será que já não basta a violência cotidiana, assaltos, assassinatos, sequestros, mensalões, impostos entre outras práticas contra o cidadão comum? Como diz a música "Até Quando Esperar" da banda Plebe Rude: "Até quando esperar a plebe ajoelhar. Esperando a ajuda de Deus."

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