terça-feira, 18 de janeiro de 2011

Chifrudo terminal do além túmulo

Amber-Van-Brunt

Nesta primeira semana de janeiro de 2011 no estado de Oklahoma, uma enfermeira particular, daquelas que atende pacientes em fase terminal em casa ou até em hospitais teve sua licença médica suspensa por 20 anos. Podemos dizer que isso é fim de carreira para moça. Tudo porque ela manteve relações sexuais com um paciente seu terminal. Fonte G1

Você lendo a noticia por este ângulo, óbvio que a maioria das pessoas iriam se declarar favoráveis a tal punição sumária. Principalmente se soubesse que o paciente era casado e pai de filhos pequenos.

 

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O que sempre podemos alertar é que toda história tem dois lados, um contado por alguém que se ofende e outro pelo que ofendeu.

A enfermeira Amber Van Brunt, loira, bonita e com namorado, tem uma profissão digna e um trabalho que deveria sim ser levado muito à sério. Coisa que parece que não fez não nesta questão. O processo que resultou em sua cassação do diploma de enfermagem foi movida pela senhora Reiter em 2009, esposa do agora falecido Chris Reiter.

Foi ela que conseguiu do juiz de Oklahoma a decisão polêmica, após ouvir do marido que foi a Amber responsável pelo fim do casamento dos dois.

Detalhes fora parte, que você pode ler no link da noticia upada por mim, o que eu pesquisei a fundo é que trás à tona outra realidade.

O paciente que sofria de um câncer raro degenerativo, que atacava o sistema nervoso central, estava com 6 meses de vida, conforme laudos médicos noticiados para família toda.

Deste que recebeu a notícia até a contratação da enfermeira, o Chris de 43 anos, passou a dar em cima da moça, mesmo sobre cadeira de rodas e todo torto, achava que tinha percebido seu amor nesses últimos momentos de vida.

Passou a se corresponder por e-mails e bilhetinhos em casa, até finalmente conseguir ter atenção da enfermeira para si e sensibilizada pelo moribundo, cedeu e “ deu” pro cara. Que digamos, sejamos totalmente sinceros... Por que raios o cara morrendo, tava de pau duro querendo dar umazinha para satisfazer seus fetiches sexuais? Não seria mais adequado ele estar em busca de paz e consolo, abrigado pelo carinho da esposa e filhos?

Todo entrevado, babando pela boca, com a mão tremendo mais que gelatina em terremoto, foi agraciado pela ultima trepada da vida com sua amante-enfermeira-profissional.

O que Chris não contava era que a enfermeira estava grávida do namorado, e que ela não corresponderia o amor dele. Ela anunciou a gravidez e disse que iria embora.

Seu paciente sabendo que tava mesmo sem esperanças, resolveu apressar sua partida para o mundo do além, tomando uma overdose de comprimidos para dor, medicamentos estes, iguais ao do Michael Jackson.

Esta tentativa de suicídio e seu desespero levantaram suspeitas de sua esposa com o caso dos dois, daí para descobrir foi só um passo. Hospitalizado para desintoxicação, Chris ficou no hospital sem mais voltar para casa, até sua morte.

Não antes de se vingar: - Contou seu caso a esposa, que ficou puta da vida com ele e com seus atos libidinosos dentro de seu lar.

Contou que fora seduzido e ludibriado pelo “ amor” falso de Amber, e queria pedir desculpas pela sua loucura final.

Sua esposa, com a raiva própria de mulher traída, fez o que achava certo, motivada pelo sentimento de vingança pelo tempo e carinho desperdiçando ao marido e pelo pedido de justiça que o safado queria que fosse feito contra a enfermeira.

Moveu enfim à ação que culiminou com a perda do emprego e suspensão do seu direito de trabalhar como enfermeira. ( cabe recurso).

No final quem ficou com a culpa foi a Amber!

Mas quem de todos os envolvidos não teve sua parcela?

Chris porque iniciou o caso e fez as chantagens emocionais;

A enfermeira que faltou profissionalismo na relação paciente-enfermeiro;

E sua esposa que sabia no fundo de tudo e fez olhos e ouvidos e mercador.

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