terça-feira, 21 de setembro de 2010

Postagem 1000 - Celebração dos amigos PIL

O número mil é o da plenitude da bem-aventurança. Daí que se leia no Cântico dos Cânticos (8,11): "Pacífico tinha uma vinha e confiou-a aos guardas. Cada um recebeu mil moedas de prata pelos frutos colhidos". A vinha é a Igreja, abundante em frutos da fé; o Senhor Jesus entregou-a aos guardas, isto é, aos profetas, aos apóstolos e às dignidades angélicas; pelos frutos colhidos o homem recebe mil moedas de prata, isto é, a plenitude da retribuição.

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As mil e umas maneiras de entrar em uma roubada.

Estávamos nos,  os amigos do blog e colaboradores em plena viagem de comemoração do post 1000, pelas cidades praianas do nordeste.

Quando nos encontramos em João Pessoa em um bordel antigo, mas todo reformado.

Daqueles que tem a luz vermelha piscando na frente. Por sinal luzes é que não faltava.

Um disco voador com 1000 lâmpadas não brilharia mais que a entrada do bordel.

Fico imaginando por que um bordel que visa abrigar milhares de “fregueses” em quase sua totalidade de homens comprometidos e respeitosos na sociedade, cujo simples menção de estar numa casa de massagem ou sauna, ( pouco me importa o nome que se dá por ai), causaria uma tragédia !!

O que me interessa é que tendo determinadas figuras cultas, por que estes malá-cabados colocam aquele holofote na frente? É pra avisar as nossas madames que estamos ali é?

Ei, Ei Olha eles aqui!!

Tu quando entra, tem logo porteiro que mais parece o Moisés da Bíblia com terno vermelho sangue, camisa preta e gravata amarela.

Perguntando: - O Que deseja amigo? ( ?)

Dá vontade de responder: - Vim rezar com meus amigos, pode?

Depois da entrada chamativa e indecente, fique rezando para que sua companheira não tenha estado naquele taxi suspeito parado na esquina com 3 mulheres dentro olhando você de longe, e tu naquela sensação dejavú ( me ferrei que eu vi); Falando com uma múmia milenar. – Pensa, pensa, decide: Então entra pô!

Como anfitrião da cidade, você empurra os companheiros que estão contigo numa viagem de fraternidade e companheirismo, regado a caipirosca, uísque, cerveja e um bocado de caldinho de peixe que sobrou na rapa do panelão do quiosque que você jurou ser o mais limpo e freqüentado pela sociedade Pessoense.

Entramos: Jorge ( miashike), Aramis ( afuá com medo de virar bambi), Sir Hermes ( que diz que só presta Tabira City) Lucci ( Coroa quase cinqüentão, que adora games ). E o famoso Oliver, amigo de todas as cachaças ( apenas sexta e sábados) o resto dos dias ele tem um mantra que não permite ele sair de casa.

Lá adentramos o prezado recinto ( putorístico), ambientado nos anos 80 com um poste daqueles que as meninas ficam esfregando feito pau de sebo, sobe e desce e não sai disso.

Aqui costumamos chamar as mulheres de esquema, de “ nega” que visa resumir no máximo o nome, ambiente, tipo físico e qualidade da moça que esta contigo. Então chamamos de “ nega”.

A nega do poste em questão estava travestida de Madonna, like in virgen. Se era mesmo mulher, não sei tava escuro e não levei meu óculos. Justo por ta morrendo de ver quem estaria lá fora me aguardando. ( Ou dentro, sei lá)

Pois bem, nossa querida Madonna paraibana estava ousando dançar as musicas em playback da pop star famosa, enquanto se contorcia toda feito cobra com fome.

Nós todos sentados em banco de cimentos, com nossos “ refrigerantes” na mesa também de cimento. ( saiba que tudo é de cimento, por que o dono cansou de comprar cadeiras e mesas novas, após 1000 brigas e empurrões)

Ficou então mais difícil quebrar o patrimônio alheio. Sobrando apenas putas como arma de defesa no caso de um soco, você coloca ela na frente pra receber. Um soco a mais ou menos não fará diferença pra ela. E duvido que ela se lembre de quem foi no outro dia.

Passado alguns momentos, digamos 1 ou 2 horas, o clima esquentou...

Algumas negas se aproximaram para abrilhantar nossa noite, com as carnes paraibanas da culinária putorísticas.

Jorge pegou uma baixinha que tinha cara de cacique misturado com japonês. ( Como esses japas forçam a barra pra ficar com seus iguais!)

Hermes ficou dizendo que tudo era feia, tudo era horrenda, parecia uma freira discutindo filosofia em banheiro de rodoviária.

Lucci e Oliver travavam um jogo de porrinha pra saber duas coisas:

Primeiro: - Quem dançaria com a mais feia da noite.;

Segundo: - Se ela tinha coragem de dizer não pra um deles. Visto que se ela era tão feia, como se suponha, seria um tremendo azar  que se negasse um pedido de namoro feito por eles.

Depois de alguns “ refrigerantes” e uns petiscos à moda da casa, os caras estavam pra lá de Bagdá em matéria de sobriedade e gosto.

Hermes que pra ele tudo era feio, tava embeiçado com uma crioula de cabelo amarelo, cantando “Bad Romance”.

Ele perguntava de instante e instante a idade da “ moça”, ela dizia com uma voz de veludo: “ 55 porra! Já disse”

Hermes: Não disse galera! 15 anos?? Sou foda! Só pego ninfeta.

Jorge, tava pelo menos 3 horas esperando o seu pau pegar na base de comprimidos azuis que depois dos 1000, já nem fazia efeito.

Ele jurava que depois do terceiro da noite, ele mostraria sua Katana.

Oliver, com sua lábia infalível já tinha conseguindo ludibriar o DJ, e tava dançando o break e Moonwalk na pista e no pau de sebo, digo poste que a tal Madonna que já não tinha saco e nem boca pra dublar a cantora original.

Entre duas piruetas e cinco passos para trás já tinha dado pelo menos 2 quedas de bunda e pernas no ar.

Lucci já sabia do tal e mal falado vídeo que Oliver colocou no 4share  -Correndo de cueca branca pela rua de seu bairro.

Tava instigando nosso respeitável toba san Oliver a fazê-lo novamente.

Obvio que isso aconteceu! Oliver já tinha baixando suas calças pelo menos 1000 na noite. Lucci depois de tomar dois campares, duas caipiroscas, 3 copos de cerveja, 2 cachaças nabunda e uma dose final de Vinho Sangue do Boi ( finíssimo por sinal). Nem ligou mais no beijaço de língua que deu pra aquela tal moça que elas estavam fazendo porrinha. Por sinal ele foi ganhador.

Os beijos tinham um misto de baba de cachorro São Bernado e lambidas de gatas prenhas ou que tinha acabado de comer a placenta. Era um nojo só!

As  explicações e ponderações de Jorge ao nos relatar à milésima primeira broxada, não importava mais pra gente. A moça por sinal foi mais rápida, e presumiu ser ele um apreciador do fio terra pra efeito de “ Levantada de Moral”; e tava ela lá provocando o japa com possíveis insinuações a respeito de seus dedos e como sua unha era bem tratada. Nem digo que dedo o japa foi apresentado.

Exatamente 4:45 da madrugada, eu já não achava ninguém facilmente. Os meninos estavam misturados entre as putas que sobraram da noite improdutiva.

Com muito esforço conseguir achar Oliver.

O mesmo estava  entre a opção  de mostrar seus dotes como personificador do Michael Jackson e seus outros talentos tobilísticos com o filho do porteiro que tava mamando num peito mochila de uma puta velha que por falta do que fazer, e de quem quissesse encara-la, dava leite pro menino de 12 anos. (café da manha, filho de puta também é gente porra!)

Hermes voltava capengando, falando das mil qualidades sexuais que sua paraninfa de 15 anos tinha tido com ele no quartinho escuro.

Ele foi tão imprudente, que nos presenteou com a seguinte descoberta:

- Gente, tu não sabe o que eu descobri! Ela é tão novinha, tão novinha, que tinha ainda dente de leite cara!!

- Contei um sim e um não na ida da direita pra esquerda, caras!

Lucci estava num papo transcendental com uma puta que gostava de Gears of War, e como já tinha finalizado 1000 vezes  o jogo.

Ela escutava tudo atentamente, que me emocionou e me levou as lágrimas... vê-la alisando o seu peito, sentando no colo e como ela segurava a carteira dele na mão contando os dinheiros do meu amigo mais velho Lucci

- Tive de conter o choro.

P.s: Lucci, jamais esquecerei esse dia, ficou na memória amigo!

Jorge, depois de certificar que também não transaria esta noite, resolveu explicar a origem do Miashike pra sua companheira, que muito interessada contou que também tinha um nome incomum

Ela se chamava: tamarurucu – Nome indígena para quem com a mão e os cincos dedos marca um homem na sua masculinidade.

Não sei se o japa compreendeu, mas que ela tava subindo com ele pro quarto isso tava.

Quanto a mim meus amigos...

Fui pego fazendo amor com uma velha de 72 anos que me lembrava a dura infância nas tardes de estudos com a  bruxa do 71 ;

Eu tava certo que esta seria minha primeira e última noite vivo no planeta terra.

Estavam no carro do taxi: Minha Sogra, minha noiva e minha cunhada

Eu sabia que a minha aventura bloguista estaria chegando ao fim do milésimo post escrito.

Santa merda Batman!

Observação: Ninguém perguntou do Aramis né?

Vou dizer o que aconteceu com o nosso famoso mosqueteiro do afuá.

Saudoso de sua terra de casas de palafitas, Aramis escapou com o porteiro que por coincidência era também de Afuá. E  ambos foram encontrados no mangue  perto do bairro  do baixo Roger, onde se situa a região chamada de “ Tabaca da Burra” lá tem muito de casas em cima de paus, assim como em sua terra amada. Nosso querido Aquaman não saberia viver longe da água.

Ele estava passeando de canoa, tomando nabunda (ops) cachaça nabunda e contando de como chegou a ser um respeitabilíssimo professor de Física no Macapá.

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