quarta-feira, 2 de junho de 2010

O que vem ser mediunidade e seu conceito no tempo.

 

Introdução Breve

Queira ou não, a mediunidade existe sob relativa facilidade em todos os campos e partes do mundo em que vivemos.

Seja na forma de Profetas, advinhos, tarólogos ou espiritas. Grandes autoridades, governos e nação se apoiam ou se aproveitam deste campo pouco " estudado" mas amplamento usado.

Hoje em dia grandes coorporações têm se afiliado à possiveis médiuns para estudos mercadológicos, bem como para tendência de mercado.

Particulamento eu abomino o uso de Dom com dinheiro, mas tem que se realiza com isso. Vou aqui explanar  um estudo da cronologia do tempo com a mediunidade.

Estudando as civilizações da Terra, vamos observar que a mediunidade tem-se manifestado em todos os tempos e em todos os lugares, desde as mais remotas épocas. A crença na imortalidade da alma e a possibilidade da comunicação entre os “vivos” e os “mortos” sempre existiu.

Ao observarmos o passado, evocando a lembrança das religiões desaparecidas, das crenças mortas, veremos que todas elas tinham um ensinamento dúplice: um exterior ou público, com suas cerimônias bi zarras, rituais e mitos, e outro interior ou secreto revestido de um caráter profundo e elevado. Os aspectos exteriores eram levados ao povo de um modo geral, enquanto que o aspecto interior era revelado apenas a indivíduos especiais. Chamados “iniciados” por algumas reli giões, estes eram preparados desde a infância, às vezes por 20 a 30 anos.

Julgar uma religião, apenas levando em consideração o seu as pecto exterior, será o mesmo que apreciar o valor moral de uma pessoa por suas vestes. Analisando o aspecto interior destas religiões, ob servaremos que todos os ensinamentos estão ligados entre si como uma única doutrina básica, que os homens trazem intuitivamente, desde um passado longínquo.

Vamos observar alguns aspectos interessantes das religiões do passado.

Índia

Na Índia, berço de todas as religiões da Humanidade, temos o Livro dos Vedas, datado de aproximadamente 1.500 a.C., que tem sido re conhecido como o mais antigo código religioso da Humanidade; são qua tro livros cujo conteúdo principal são cânticos de louvor. Os Brâmanes, seguidores dos Vedas, acreditam que este código religioso foi ditado por BRAHMA. Nos Vedas encontramos afirmati vas claras sobre imortalidade da alma e a recriação: “Há uma parte imortal no Homem, o AGNI, ela é que é preciso rescal dar com teus raios, inflamar com os teus fogos (…). Assim como se deixam as vestes gastas, para usar novas vestes, também a alma deixa o corpo usado para recobrir novos corpos.

Ainda na Índia, encontramos KRISHNA, educado por ascetas nas florestas do cume do Himalaia, inspirador de uma doutrina religiosa, na verdade um reformulador da Doutrina Védica. Deixa claro a idéia da imortalidade da alma e as reencarnações sucessivas: “O corpo envoltório da alma, que nele faz sua morada, é uma coisa finita, porém a alma que o habita é invisível, imponderável e eterna.” “Todo renascimento feliz ou infeliz é consequência das obras praticadas em vidas anteriores.” Estes são alguns aspectos dos ensinamentos de KRISHNA, que po dem ser encontrados nos livros sagrados, conservados nos santuários ao sul do Industão.

Também na Índia, 600 a.C., vamos encontrar Siddhartha Gautama, o Buda (foto), filho de um rei da Índia, que certo dia saindo do castelo, onde até então vivera, tem contato com o sofrimento humano e, sendo tomado de grande tristeza, refugia-se nas florestas frias do Himalaia e, de pois de aproximadamente 15 anos de meditação, retorna trazendo para a Humanidade uma nova crença, toda baseada na caridade e no amor: “Enquanto não conquistar o progresso (Nirvana) o ser está condenado a cadeia das existências terrestres.“Todos os Homens são destinados ao Nirvana.” Buda e seus discípulos praticavam o Dhyana, ou seja, a contemplação aos mortos: “Durante este estado, o Espírito entra em comunicação com as almas que já deixaram a Terra.

Egito

No Egito, o culto aos mortos foi muito praticado. As Ciências psíquicas atuais eram familiares aos sacerdotes da época; o conheci mento das formas fluídicas e do magnetismo eram comuns. O destino da alma, a comunicação com os mortos, a pluralidade das existências da alma e dos mundos habitados eram, para eles, problemas solucionados e conhecidos. Egiptólogos modernos, estudando as pirâmides, os túmulos dos faraós, os papiros, deixam claro todos estes aspectos reconhecendo a grande sabedoria deste povo. Como em outras religiões, apenas os iniciados conheciam as grandes verdades, o povo, por interesse de po der dos soberanos, praticamente mantinha-se ignorante a este respeito.

China

Na China, vamos encontrar Lao-Tsé (foto) e Confúcio, 600 a 400 a.C., que com os seus discípulos (iniciados), mantinham no culto dos ante passados a base de sua fé. Neste culto, a idéia da imortalidade e a possibilidade da evocação dos mortos era clara.

Israel

Cerca de 15 séculos antes de Cristo, Moisés (foto), o grande legisla dor hebreu, observando a ignorância e o despreparo de seu povo, pro cura através de uma lei disciplinar, educar os hebreus com relação a evocação dos mortos. Se houve esta proibição, é claro que a evocação dos mortos era comum entre este povo da Antiguidade. Moisés assim se referiu: “Que ninguém use de sortilégio e de encantamentos, nem interrogue os mortos para saber a verdade.” Não havia chegado o momento para tais revelações.

Estudando a vida de Moisés, vemos que ele era possuidor de uma mediunidade fabulosa que possibilitou o recebimento dos “Dez Mandamen tos”, no Sinai, que até hoje representa a base dos códigos de moral e ética no mundo.

Grécia

Na Grécia, a crença nas evocações era geral. Vários filósofos, desta progressista civilização, se referem a estes fatos: Pitágoras, 600 a.C., Astófanes, Sófocles, 400 a.C., e a maravilhosa figura de Sócrates, 400 a.C. (foto). A idéia da unicidade de Deus, da pluralidade dos mundos habitados e da multiplicidade das existências era por eles transmitidas a todos os seus iniciados. Sócrates, o grande filósofo, aureolado por divinas claridades espirituais, tem uma existência que em algumas circunstâncias, aproxima-se da exemplificação do próprio Cristo: “A alma quando despida do corpo, conserva evidentes, os traços de seu caráter, de suas afeições e as marcas que lhe deixaram todos os atos de sua vida.

Jesus Cristo

Jesus, o Médium de Deus, teve sua existência assinalada por fenômenos mediúnicos diversos.

O Novo Testamento traz citações claras e belas de mediunidade em suas mais diferentes modalidades.

Idade Média

A Idade Média foi uma época em que o estudo mais profundo da religião era praticado apenas por sociedades ultra-secretas. Milhares de vidas foram sacrificadas sob a acusação de feitiçaria, por evocarem os mortos.

Nesta época, tão triste para a Humanidade, em vários aspectos, podemos citar como uma grande figura, Joana D’arc (foto), que guiando o povo francês, sob orientação de “suas vozes”, deixou claro a possibilidade da comunicação entre os vivos e os mortos.

O Espiritismo

Foi no século XIX (1848), na pacata cidade de Hydesville, no estado de New York (EUA), na casa da família Fox, que o fenômeno mediúnico começaria a ser conhecido em todo o mundo.

Chegara o momento em que todos as coisas deveriam ser restabelecidas. Foi quando surgiu no cenário terrestre, aquele que deu corpo à Doutrina dos Espíritos: Hippolyte Léon Denizard Rivail, ouAllan Kardec, como ficou conhecido.

Em 1855, com a idade de 51 anos, Kardec iniciou um tra balho criterioso e científico sobre o fenômeno mediúnico e após alguns anos de estudos sistematizados lançou, em 18 de abril de 1857, O Livro dos Espíritos; em 1859 – O Que é o Espiritismo; em 1861 – O Livro dos Médiuns; em 1864 – O Evangelho Segundo o Espiritismo; em 1865 – O Céu e Inferno e em 1868 – A Gênese. (download das obras)

Graças ao sábio lionês tivemos a Codificação da Doutrina Espí rita reconhecida como a Terceira Revelação, o Consolador Prometido por Jesus.

Fonte: cvdee.org.br

Bibliografia

Depois da Morte – Léon Denis
História do Espiritismo – Arthur Conan Doyle
Allan Kardec – Zeus Wantuil e Francisco Thiesen

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