quarta-feira, 28 de julho de 2010

Elogios também são bem vindos

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Quero aproveitar a pequena polêmica do Post “ Formula não é esporte, é negócio ” para falar de outro piloto também envolvido anos anteriores em “ ordens” esdrúxulas.

O ex piloto da Ferrari Rubens Barrichello.

O Barrichello esta pra mim hoje figurado como o melhor piloto brasileiro desde Ayrton Senna no quesito regularidade. È impressionante como ele tem melhorado sua pilotagem à medida que envelhece em idade e tempo de carreira. A Equipe Williams tem muito agradecer ao “brazuca velhinho”.

Ele trouxe para equipe quatro décimos de segundos a mais desde a sua ultima vitória com Montoya. Ele com a mesma faixa de idade de Schumy ta dando um caldo danado no alemão que com equipe mais rica e mais técnica não ta conseguindo nem segurar seu companheiro de escuderia.

Rubinho anda na frente do atual campeão da GP2, dando calor no moleque e bota o seu carro no top 8 sempre.

Ele pra mim merece fazer palestra de motivação para todo o país. O que ele apanha e tem apanhado não esta na história do Brasil salvo o goleiro de 50 Barbosa que passou 55 anos sendo criticado pelo gol vazado na final no maracanã.

Se formos analisar o histórico dele, retirado todas as ressalvas, só tem dados positivos. O cara levantou a bandeira, digo carregou a cruz do falecido Ayrton por uma década e meia até que Massa pudesse dividir o peso. Ele reclamou? Chorou? Xingou? Sim fez tudo isso. Agora me diga quem não faria?

Ele correu com o Dick Vigaristas da formula 1 metade de sua vida automobilística. Foi duas vezes vice campeão. Tem no seu currículo a terceira melhor corrida de todos os tempos em que um piloto sai lá de trás e vence na pista mais traiçoeira da formula 1; justamente esta da polêmica, Hockenheim, na época chovia barbaridade na metade da pista, e não chovia nada na parte da floresta com uma longa reta beirando os 333 km/h.

Ele venceu a corrida com pneus de pista seca, só isso.

Aceitou ser vendido como herói pela rede bobo que só prestou um desserviço ao “ negócio formula 1”. Agüentou calado as chacotas da própria emissora que nas terça-feiras, dois dias seguintes da corrida, estava malhando o cara no CASSETA

Ninguém repito ninguém tinha obrigação de assumir o legado do Senna, ele o fez pelo amor ao seu trabalho e pela necessidade de dar aos domingos a mesma sensação de conquista que tínhamos ao ouvir o tema da vitória.

Por esta e por muitas coisas da vida, eu elejo O MAIOR CAMPEÃO DA FORMULA 1 em persistência, coragem e dedicação ao seu ofício.

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