terça-feira, 26 de abril de 2011

O Jesus de Caxemira

Lembra daquela música que fala : “ Foi pra lá de Marrakesh?” Pois bem, textos antigos da Cidade Caxemira na Índia afirmam que possivelmente Jesus morou por lá escondido após sua suposta crucificação e morte no Calvário.

Todo ano a pascoa vem nos lembrar da morte e da ressurreição do homem Jesus. Em todo mundo a celebração da Páscoa tem conotação religiosa e profunda dor humana com o pesar e com a crueldade imposta ao santo Deus na Terra.

O que muito embora, tenha outros povos atestados que possivelmente Jesus pode não ter morrido na data e no acontecimento descrito nos textos bíblicos. O desaparecimento do corpo de Jesus, abre uma extensa lacuna de idéias, conjecturas e imaginações à cerca do que foi Jesus e o que se fez com seu corpo.

Algumas pessoas divergem da bíblia e invocam provas em escritos antigos e correntes de pensamentos onde o Mestre estaria vivo quando o desceram da cruz, foi curado das feridas (talvez pelos essênios), e ainda ensinou, em relativo anonimato, até a idade avançada.

Vou replicar estudos da Enciclopédia Inexplicado, Tomo I, Pags. 11,12 e 13

e de fontes espiritualistas Orientais fonte:

Cito:

Uma das versões derivadas desta corrente de pensamento é a contada nas montanhas do Norte da Índia, que diz que ele viveu até a velhice na Caxemira, chegando a se casar e a ter filhos.

A cidade de Srinagar, nesta região indiana, abriga uma das descobertas arqueológicas mais preciosas e controvertidas do mundo. Em frente ao cemitério mulçumano, no centro da cidade, há um prédio retangular isolado, que ostenta uma placa com os dizeres: rauzabal (túmulo de um profeta). Do lado de dentro, numa placa de madeira entalhada, a inscrição "tumba de Yuz Asaf" indica a câmara que contém uma simples sepultura de pedra, reconhecida como monumento santo por um documento público datado de 1766.

Tumba

O texto fornece alguns detalhes sobre o enigmático ocupante da tumba: "No reino do rajá Gopadatta (...) chegou um homem chamado Yuz Asaf. Ele era um príncipe real e renunciou a todos os direitos mundanos, tornando-se legislador. Passava os dias e as noites rezando a Deus e longos períodos em solitários meditação (...). Preexistência de um único Deus, até que a morte o dominou e ele morreu."

Pe_Estigma

Parece um epitáfio para alguém que viveu, ensinou e morreu na Caxemira, mas esse santo, de acordo com a tradição local, não é outro senão o próprio Cristo (que pertencia a casa e família do rei Davi e portanto, de certo modo, era um príncipe real.)

A afirmação de que Jesus morreu velho em Caxemira é sustentada não só pelos guardiões hereditários do túmulo em Srinagar, mas pelos adeptos (centenas de milhares) da seita mulçumana ahmaddiya. Esses crentes e vários estudiosos que simpatizam com sua causa reuniram interessantes coleções de dados e fragmentos de informações históricas provenientes do Irã. Afeganistão, Paquistão e Índia. Com esse material, acreditam que podem escrever o capítulo final da vida de Cristo, desconhecido por completo pelos historiadores ocidentais não iniciados no esoterismo.

Depois de seus últimos atos descritos no Novo Testamento, Jesus - segundo os adeptos da seita ahmaddiya - deixou a Palestina para escapar a jurisdição romana e a possibilidade de ser novamente supliciado. Tomou a estrada para o norte, através de Damasco - ocasião da conversão de Paulo -, a fim de buscar refúgio junto as comunidades judaicas espalhadas no oriente. Acompanhado por Maria, sua mãe, atravessou os atuais Iraque, Irã e Afeganistão, indo até a Índia, por onde vagou pregando o monoteísmo e a piedade. No oriente, assumiu o nome de Yuz Asaf, que em persa, significa líder dos curadas de feridas.

Segundo alguns ensinamento, Yuz Asaf viajava para Caxemira via Paquistão, quando sua mãe, já idosa, faleceu, sendo por ele mesmo enterrada na cidade de Murree, 50 quilômetros a noroeste da atual Rawalpindi. Outras fontes afirmam que ele viajou e ensinou pelo Ceilão (atual Sri Lanka), antes de chegar a Caxemira, onde viveu seus últimos dias. Foi enterrado por um discípulo em Srinagar, e até hoje se venera seu túmulo como um lugar sagrado.

De acordo com a tradição persa, Yuz Asaf foi persuadido pelo monarca indiano a tomar uma mulher local como serva, e ela, além de conforto doméstico, deu-lhe filhos. Sahibzada Basharat Saleem, poeta, político, editor de jornal e guardião oficial do túmulo, afirma ter pesquisado sua árvore genealógica e descoberto que descende de Jesus, ou melhor, Yuz-Asaf.

Sahibzadafonte

4 comentários:

  1. Interessante texto, só uma correção, onde está escrito "Todo ano a Pascoa vêem nos lembrar da morte e da ressurreição do homem Jesus." Ficaria melhor escrito Todo ano a Páscoa vem nos lembrar de gastar uma dinheirama com ovos de chocolate, bacalhau, batata e vinho.

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  2. outro devaneio em série orsista.

    Páscoa só representa dor pra pobre que não pode comprar um ovo de páscoa.

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  3. É bom que se frise que a Páscoa é uma data anterior a Jesus, que marca o exôdo do Egito. Coincidiu de Jesus ter sido crussificado nessa data festiva do povo judeu.

    E a história de Jesus ter vivido na região entre Pakistão, Índia e Afeganistão é bem antiga.

    Se dar pelo fato de a Bíblia não ter relato sobre a infância de Jesus. O que eu já ouvi falar, e inclusive o Discovery Channel já fez uma série sobre isso, é sobre a infância vivida naquela região.

    E mesmo assim são fontes pouco ou quase nada confiáveis.

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