O dono do Baú por 35 anos parece que furou e ta vazando água por todo que é lado...
Desde a compra do Baú da felicidade pelo Senhor Silvio Abravanel das mãos de Manoel de Nóbrega que, diga-se de passagem, não vendeu o Baú, repassou-o para o animador, com a promessa que se o Silvio superasse as dívidas e broncas que este negócio lhe havia rendido, bastaria para aquisição do negócio. O que na verdade ele queria era se livrar de um abacaxi que já vinha da administração fraudulenta de seu ex-sócio, de acunha “ Alemão” ( Vide biografia do Silvio Santos).
O Baú por princípio sempre foi o mesmo: - A dona de casa comprava o carne e pagava o ano todo. No final iria retirar o valor investido em panelas, brinquedos e cacarecos domésticos. Aconteceu que o alemão enganou o povo, e a cidade toda queria tirar a pele do Manoel que ficou sendo o único responsável.
Num sobrado velho, numa longa descida de escadas, ficava a sede do Baú, que Silvio Santos tratou de melhorar com umas pinceladas e retocadas gerais. Sua imensa capacidade comunicativa fez com que pegasse seu carro de som, pelo menos 2 horas por dia e anunciasse a venda e continuidade do Baú. No final de tudo, todo mundo saiu beneficiado, recebendo seus produtos e Manoel ficou com seu nome limpo. Tava paga a dívida!
Trinta e cinco anos depois a história se repete. Silvio mais velho e com menos interesse em administrar todo seu império, deixou a cargo de seus sócios e executivos, um banco que ele agregou no seu patrimônio 10 anos atrás. O tal Panamericano, banco de empréstimos e captação de recursos. Com o aval do governo, este banco pode emprestar dinheiro a servidores e pensionistas, com desconto direto em folha, quase que mamão com açúcar pro Silvio, que já não tinha boa rentabilidade com seu Baú - outrora um verdadeiro banco que foi pra ele durante décadas.
Por que quebrou?
Quebrou porque o banco emprestava dinheiro, mas não diminuía de seu capital o dinheiro que estava nas mãos dos outros. Para a Receita Federal, o banco sempre tinha “ cash” para emprestar e arcar com suas obrigações.
E na verdade... não tinha tanto assim!
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