sábado, 28 de janeiro de 2012

Na F1 manda quem pode...

Ontem no Jornal Nacional em meio a tantas matérias sobre os desabamentos no Rio de Janeiro, surgiu uma notícia tão estarrecedora quanto, quando anunciaram que Rubens Barrichello, aos 40 anos de idade, ainda pretende figurar na Fórmula 1 neste ano de 2012.

Quando se tratou da mesma notícia, só que com o piloto alemão Michael Schumacher, logo vieram os críticos dizerem que ele iria correr com o nome, que não teria mais condições de correr como heptacampeão mundial de Fórmula 1.

De fato, isso aconteceu com o Schumacher. Mas, e quanto ao Rubinho? não dar pra dizer que ele está "correndo com o nome" porque ele não tem nome na categoria. Nunca ganhou coisa alguma, e nunca foi considerado um piloto de ponta na F1. Eis, então, que vem a tona uma outra modalidade de poder na F1, o poder econômico.

há alguns anos, pilotos de F1 só são aceitos na categoria se trouxerem consigo uma gama de patrocinadores e investidores, transformando a categoria num verdadeiro jogo de interesse financeiro.

Há muito que não precisa-se de tanto talento assim para pilotar um carro de F1, desconfio até que isso tenha sido provocado pelas próprias equipes, afim de atrair investidor, ao invés de pilotos. Talvez por esta razão, os pilotos são mais valorizados do que os carros em si.

Isso explica muita coisa. A F1 deixou de ser uma competição automobilística e passou a ser um evento do tipo SPFW, com desfiles de carros e suas marcas estampadas. Essa é a vantagem do Rubinho sobre os mais novos. Seus 20 anos de F1 lhe renderam alguns conhecidos que investem nele para que ele permaneça. Não importa se corre em primeiro ou em último, o importante é está no desfile.   

Se para muitos F1 não é esporte, acredito que diante dos escândalos políticos, econômicos e esportivos dos últimos 10 anos fizeram essa crença se tornar ainda mais realidade. 

4 comentários:

  1. Formula 1 é o reflexo da crise mundial. As montadoras apertando os cintos e abrindo espaço para a RBR criar uma hegemonia passageira pela F1. Nada de desfiles de marcas, é só o tempo de vacas magras.

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  2. Necessita de alguns esclarecimentos importantes, nesta matéria tão cheia de xenofobismo anti-barrichelo.
    Patrocínio ou Paitrocinio, sempre estiveram intimamente interligados, Schumacher, Senna, Prost, Alonso, Hamilton - só para ficar nesses ai: Todos foram patrocinados desde sempre. Ayrton chegou alavancado com o patrocínio do banco Nacional, Schumacher da Merces, Prost da Petrolífera francesa, Alonso da Santander, Hamilton da Maclaren e outros não citados. Schumacher para sentar o rabo na antiga Benetton pagou caro para isso.Alonso, praticamente expulsou o Kimi comprando o assento. E todos são assim. O pobre do azarado do Barrichelo, teve uma carreira brilhante sim! Duas vezes vice campeão, numa época em que o Alemão vencia 7 campeonatos. Sendo deles dois claramente roubados com batidas pra lá de duvidosas. Por favor, pesquisem antes de escreverem.

    João Antonio

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  3. Rubens Barrichello nunca foi um piloto carismático, apesar daquela dancinha ridícula no pódio, jamais demonstrou o carisma que seus compatriotas Senna ou até mesmo Emerson Fittipaldi possuem, no caso de Senna possuiu, estando mais próximo da amargura de um Nelson Piquet.

    Mesmo tendo ganho algumas corridas em sua carreira, as mesmas não tiveram aquele mesmo gostinho de vitória quando o tema musical de Ayrton Senna invadia a casa quando ele cruzava a linha de chegada.

    E não confundir simpatia com carisma, Rubens Barrichello é sim simpático, mas nunca conseguiu convencer ser um tremendo piloto como seus compatriotas foram, bom piloto ele é, o problema é que ele é azarado, e Felipe Massa trilha o mesmo caminho.

    Quando Rubens esteve numa equipe de ponta, preferiu abaixar a cabeça às ordens dos mandatários da Scuderia Ferrari, ao invés de brigar, acovardou-se e enfiou o rabo entre as pernas, será lembrado para sempre como um piloto covardão.

    Veja que estou comparando-o a seus compatriotas, com pilotos estrangeiros, Rubens Barrichelo está no mesmo nível do piloto japonês ridicularizado por Galvão Bueno como Ukyo "Katagrama".

    Aposente-se e recolha-se a sua insignificância Rubens Barrichello.

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  4. Dizem que o Kleber Machado perguntou para o Rubinho se ele ia se aposentar, e ele respondeu: "hoje não, hoje não...".

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