quinta-feira, 9 de junho de 2011

Tradição burra: Quem são os irracionais?

Para falar de baciada, dois casos que envolvem religião, comportamento, animais e estupidez humana.

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Macaco Bruxo?

No vilarejo de Kagiso, África do Sul, um macaco da raça acima na foto, foi apedrejado, queimado com gasolina, ainda vivo na frente de todo mundo. Motivo:  estar  "falando" ( isso mesmo, falando, conversando) com as pessoas da Aldeia.

O caso:

Dezenas de pessoas crentes em bruxaria e misticismo barato, afirmavam ao representante local que havia um macaco falante nas redondezas.

Sendo muito possível, até ser um bruxo transformado.

Então para não aumentar o falatório, os cidadãos, resolveram capturar o bicho e dar um fim na sua vida animal;  já que a regra diz : "aquilo que se desconhece, melhor continuar desconhecendo".

Alguns jovens mais desenvolvidos que seus pais primatas irracionais,  conseguiram ligar para a policia, mas não deu tempo de chegar a tempo.

A policia avisou que não existe leis de proteção animal em vilarejos, o que se pode fazer é apenas educar.

 

Cão Possuído?

Outro episódio de ignorância social:

Em Jerusalém, um tribunal de rabis, mandou para morte, um cachorro vira-lata, pelo mesmo motivo da ignorância acima, em relação ao macaco. O que é de se estranhar, face Israel ser mais desenvolvido que África.

Um Juiz rabi Levin, acreditou que um cachorro estava possuído pelo demônio de um advogado morto pelo menos há 20 anos atrás. E, este advogado foi amaldiçoado pela mesma corte, prometendo vingança. Portando seu algoz, acredita que o animal estava ali para por em pratica sua vingança.

Nota do caso: O cão, do nada, surgiu no tribunal e por lá ficou sentado por 20 dias. saindo apenas para se alimentar e voltando em seguida. Todas as tentativas de afasta-lo pacificamente, causavam irritação e agressão do cachorro.

Com receio de isso ser um "sinal" divino, o juiz começou a questionar o tribunal sobre a possibilidade de impetrar a pena de apedrejamento ao pobre animal. Não conseguiu, mas guardas afirmaram que ele buscou nas crianças locais, coragem para que o fizesse o tal ato.

A sorte do cachorro, foi que possuído ou não, ele tomou fato das coisas, e saiu de fininho, para nunca mais voltar.

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