Estava vendo alguns vídeos de campanhas eleitorais das últimas eleições, e como eu fico irritado com o “discurso lulista” difamatório e distorcido do PT em 12 anos de governo acerca das políticas do governo FHC.
O Fernando Henrique Cardoso,
foi no Brasil uma espécie de Ronald Reagan nos Estado unidos ou Margaret Thatcher,
na Inglaterra. Grandes expoentes mundiais do Estado neoliberal, amaldiçoado no
Brasil pelo “discurso lulista”, defensor de um estado-paternalista,
assistencialista e concentrador.
São do período do governo
FHC todas as grandes principais leis que versam sobre delegação de serviços
públicos ao setor privado, política que baseia-se na doutrina do "estado mínimo". Propõe a
"administração gerencial", fundado no princípio da eficiência, em
substituição ao padrão tradicional da "administração burocrática".
As
privatizações tem por objetivo retirar o Estado
de todas as áreas em que sua atuação não seja imprescindível. A própria
Petrobrás, que o governo Lula arrota aos quatro cantos que é um “patrimônio do
Brasil”, deixou de ser empresa pública e passou a ser uma sociedade de economia
mista, abrindo seu capital para o setor privado, fruto de política neoliberal.
Alguns insucessos em
privatizações, malsucedidas, é bem verdade, como por exemplo a Vale do Rio
Doce, se deram por conta de um Estado ainda burocrático, defasado,
inflacionado, incapaz de gerenciar seus próprios negócios na condição de
Estado-empresário.
O sucesso da Vale hoje se dar
por conta do sucesso da gerência da iniciativa privada, que, ao nosso ver, sempre
será mais eficiente que a administração gerencial estatal.
O problema é que o Brasil
vive, desde sua criação quando ainda era império, muito antes da república,
passando pela ditadura, que deixou lastros ainda mais marcantes de um
Estado-paternalista, que interfere até na vida sexual das pessoas, somando-se a
tudo isso, décadas de políticas assistencialistas estatais que tornaram o povo
escravo de políticas duvidosas emergenciais de políticos oportunistas e/ou
populistas.
Eu tenho pra mim, inclusive,
que a solução para a corrupção no Brasil, que tem sucessivos governos com alto
índice de corrupção, seria o Estado neoliberal. Quanto menos o Estado participar
na economia e nos serviços públicos, menos suscetível á corrupção estaremos.
Seria uma boa experiência dar um abraço na política do "laissez faire, laissez aller, laissez passer", que significa literalmente "deixai fazer, deixai ir, deixai passar", para que o povo se sinta “órfão” por um tempo e aprenda a andar com suas próprias pernas, pondo fim, finalmente, ao Estado-paternalista no Brasil, o instrumento de corrupção usado por políticos inescrupulosos para escravizar o povo.
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