Ja vi crítico que nao gostou do filme, sair detonando a película de um jeito grosseiro.
Mas este aqui do portal Terra resolveu contar o filme para ter certeza que ninguém gastará seu dinheiro suado!
Veja:
Novo 'Crônicas de Nárnia' repete erros e foca no público infantil
Gabriel Perline
Divulgação
Novo filme de 'As Crônicas de Nárnia' chega aos cinemas recheado de erros técnicos
Se você é fã de As Crônicas de Nárniae desde 2008 aguarda o terceiro filme, baseado em um dos sete romances do livro, não vá ao cinema para assistir As Crônicas de Nárnia - A Viagem do Peregrino da Alvorada com tanta sede ao pote. Os escritos do irlandês C.S.Lewis, que venderam mais de 120 milhões de cópias em todo o mundo pelo mix de mitologia grega e nórdica com contos de fadas, além de um certo apelo cristão, novamente foram adaptados para as telonas numa linguagem infantil, por vezes boba e com um toque de humor no estiloSessão da Tarde.
O longa relata o retorno de Edmundo (Skandar Keynes) e Lúcia (Georgie Henley) à Nárnia, sem os irmãos Pedro e Susana, e com a inconveniente companhia do primo Eustáquio (Will Poulter). O trio é conduzido à terra de Aslam e surge no mar, próximo ao Peregrino da Alvorada, embarcação conduzida pelo Rei Cáspian (Ben Barnes) que está em busca dos sete fidalgos que foram enviados para desbravar o oceano oriental. Edmundo e Lúcia são recebidos como realezas pela tripulação, enquanto Eustáquio reluta para aceitar que está em um mundo paralelo. Durante a viagem, o grupo passa por diversas ilhas em busca das espadas dos fidalgos, pois somente com todas juntas seria possível acabar com os feitiços que assombram as terras desconhecidas e estabelecer a paz nos locais.
A obra original é envolvente, mas a imaturidade artística dos protagonistas empobreceu a técnica e deixou a narrativa, por alguns momentos, sonolenta. Os atores, que tiveram um hiato de dois anos para aperfeiçoar seus trabalhos, pelo visto não fizeram o dever de casa e aparecem apáticos, com expressões pouco convincentes e, às vezes, constrangedoras. A exemplo disso temos o ator Ben Barnes, intérprete do Rei Caspian, mais experiente do quarteto principal, que deveria liderar o elenco infantil, mas derrapa de forma impressionante ao ponto de manter o semblante da mesma forma do começo ao fim do filme.
Ainda sobre o tema elenco, vale traçar um comparativo em relação às sagas cinematográficas de Harry Potter e Crepúsculo, que também nasceram de seus respectivos livros. Os produtores destas tramas apostaram em atores pouco conhecidos ou até mesmo estreantes, que foram se aperfeiçoando ao longo das produções e hoje são perseguidos e venerados por multidões, o que não acontece com os protagonistas de Nárnia. Além disso, o sucesso nas telonas impulsionou as vendas dos livros das demais sagas, muito diferente desta adaptação.
O filme, em 3D, é recheado de efeitos especiais, mas a qualidade é questionável. Em um determinado momento da história, algumas pessoas são encaminhadas para o "sacrifício" em uma ilha. Elas entram em um bote, navegam pelo mar e surge uma nuvem verde que faz elas desaparecerem, causando certa comoção na população local. Mistérios a parte, esta tal nuvem verde não emerge de forma natural, como se realmente fizesse parte da natureza local. O efeito aplicado é tosco, parecido com o de um desenho animado do início da década de 90.
Há erros cenográficos também. Após a 14ª noite enfrentando chuva e mar revolto em busca da Ilha de Ramandu, o Peregrino da Alvorada se movimentou bastante, chacoalhou muito... mas no quarto em que Lúcia dorme, o castiçal permanece imóvel em cima da mesa. Não só ele, como todos os outros bibelôs do local. Algo impossível diante da enorme movimentação da embarcação ao longo do período informado.
Na cena final, talvez a de maior emoção do longa, quando o rato RipChip decide abandonar sua espada e ir para a terra de Aslam, Edmundo e Lúcia se despedem de Caspian e do leão por não poderem mais retornar à Nárnia devido à idade, surge mais um erro técnico. Aslam dá um grande sopro no mar e abre um portal para que os garotos voltem para casa. Eles se posicionam em frente à passagem e fica perceptível o uso do cromaqui. A impressão que dá é que o trio está em frente a uma grande tela, na qual se reproduz um portal com a passagem de água. Mais um efeito tosco, não convincente, que não deveria ser aplicado à produção de um dos maiores clássicos da literatura cujo orçamento passa longe de ser modesto.
Vale lembrar que a Disney desistiu da franquia de Nárnia após o segundo filme, As Crônicas de Nárnia: Príncipe Caspian, pois esse e seu antecessor,As Crônicas de Nárnia: O Leão, a Feiticeira e o Guarda-Roupa, tiveram grandes erros nas produções, que refletiram nas bilheterias, tornando-se dois grandes fracassos cinematográficos. A Fox assumiu a responsabilidade de dar uma nova vida à saga, mas manteve o processo e repetiu as falhas anteriores, o que torna mínima a possibilidade de haver o quarto filme baseado no livro.
Jorge o que voce acha disso?
Como não conheço a série, muito do que foi escrito pelo Gabriel Perline em relação ao filme fiquei boiando.
ResponderExcluirGrosseiramente há três tipos de críticos de filmes, os amadores (eu incluso), os profissionais chatos (Marcelo Hessel e Christian Petermann) e os profissionais mais chatos ainda, o já citado resenhador deste filme.
Os críticos chatos fazem uma análise do filme sem fazer revelações importantes, já os críticos mais chatos gostam de analisar tudo, cena por cena e contam o final na maior cara de pau.
Infelicidade do portal Terra ter um crítico desse tendo em vista que o público alvo pretendido pelo filme com certeza não o engloba.
O rapaz não passa de um spoiler maledeto (gif animado do Nicolas Cage, piada interna, não entendeu, entre no nosso chat).