Não é de hoje que o futebol brasileiro tem um encanto e fascínio pelos clubes de futebol dos europeus. Desde quando surgiu o jogo intercontinental entre o campeão da Libertadores e o campeão da Champions League que surgiu essa adoração.
Vencer a equipe europeia em um único jogo e se autoproclamar “campeão mundial” parece uma fixação dos clubes brasileiros. Até poderia ser válido, se a recíproca fosse à mesma. Mas o que vemos é algo completamente distinto.
Enquanto aqui no Brasil o Santos abre mão de jogar o campeonato mais difícil do ano para se vencer, que é o campeonato brasileiro, afinal são 38 jogos desafiantes, e não apenas uma “pelada” qualquer valendo um suposto título, ou até mesmo jogos contra equipes fraquíssimas que enfrentou na Libertadores.
Causa espanto ver o Santos abdicar de um campeonato inteiro e de grande prestígio como é o campeonato brasileiro, para jogar um jogo de final de temporada, contra uma equipe que não está nem ai para esse jogo.
Na Espanha, o Barcelona segue firme e forte, com todas as suas principais estrelas em busca do título espanhol, e só não fazem o inverso, poupam suas estrelas de se sacrificarem ainda mais nesse torneio de verão caça-níquel da FIFA, que o Santos e todos os clubes brasileiros valorizam tanto, por disposição contratual, que os obrigam a escalar suas principais estrelas.
Para que tudo isso se confirme, basta perguntar ao Internacional de Milão, se ele se considera “campeão mundial” após vencer a "fortíssima" equipe do Mazembe, que por sua vez derrotou o Internacional do Brasil, que passou o ano todo abdicando da disputa do campeonato brasileiro para perder uma “pelada” para um time que sequer teria condições técnicas de disputar a primeira divisão do campeonato brasileiro.
O técnico do Internacional de Milão foi demitido logo após a "brilhante" conquista do “título mundial”, de tão importante que é esta competição para os europeus, que na mídia européia o intitulam de “mundialito”.
O futebol brasileiro e seus clubes precisam se valorizar mais de dentro pra fora, e não de fora pra dentro. Somos a maior potência futebolística do continente americano, temos o campeonato nacional mais tecnicamente equilibrado do mundo, somos pentacampeões mundiais de seleções. O privilégio de enfrentar o Santos, onde atuou o maior jogador de futebol de todos os tempos, o "rei" Pelé, deveria ser deles, e não nosso.
esse mimimi é só por causa que o time dele não tem esse título.
ResponderExcluirO meu realmente não tem, mas tem time ai que é "campeão mundial" sem nunca ter consquistado um mísero título continental.
ResponderExcluirVamos ser realistas, o futebol de clubes não possui uma competição tradicional que se possa denominar de Campeonato Mundial de Clubes.
Teve um ano atípico na esdrúxula Libertadores há uns 2 ou 3 anos atrás, em que um time mexicano, que não faz parte da CONMEBOL, e que, portaqnto, não poderia disputar esse "Mundial de Clubes", abriu vaga para o vice-campeão da Libertadores, que, por acaso, nunca tinha sido campeão nacional de seu país e nunca tinha sido campeão do seu continente, e que poderia ser "campeão mundial".
ResponderExcluirQual é a lógica disso? Coisas do futebol!
Tá bom sir .... não vamos brigar.
ResponderExcluirMeus coments não foram direcionado à você não, Araminho lindo. Já estou me antecipando aos trollers e recalcados que estão por vir.
ResponderExcluirQuando o Vasco for campeão mundial você pode falar alguma coisa.
ResponderExcluirPrimão!
ResponderExcluirUma observação serena é que toda grande decisão, para ser de fato gloriosa, precisa se dar entre dois grandes times. Tradição é tradição.
Barça vs Santos; Liverpool vs São Paulo; Real Madrid vs Vasco; Milan vs Boca Juniors; Juventus vs River Plate. Com certeza ambos os times nessas decisões matavam e morriam pra serem campeões, pois são potências continentais... Se fingia não querer vencer, era puro recalque. Muito diferente de Estrela Vermelha vs Colo-Colo; Nacional vs Nottinghan Forest (!!!); Porto vs Once Caldas.
Uma decisão sem prestígio, como uma final de Copa do Mundo entre Gambão e Nova Zelândia, seria uma decisão de Copa do Mundo apenas por protocolo, não seria uma verdadeira decisão de Copa do Mundo (Brasil vs Itália; Argentina vs Alemanha; Espanha vs Holanda).
Assim como Vinícius desculpava-se com as feias, pois beleza é fundamental, despulpo-me com os pequenos times, pois prestígio é fundamental.
E Viva Santos e Barcelona! Dá-lhe Durval!!!
Chupa Sir Hermes. Hermes carioquinha, solta um pum e sai farinha.
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