Nestes pacatos dias da minha vida
tenho observado dois tipos de comoção no FACEBOOK. A primeira trata-se do caso
do cão que foi morto a porradas por uma senhora nada amistosa, o caso revoltou
uma parcela de pessoas nas redes sociais devido as cenas fortes, e como sabemos
só sendo um pouco psicopata para assistir o vídeo e não sentir nada. Isso gerou
outro movimento, os engajados políticos. Foi interessante perceber o quanto
apareceu de gente reclamando que o povo deveria se preocupar com a política no
Brasil, pois muita gente morre também devido a corrupção. Entretanto, acredito que essas pessoas compartilham
do mesmo cachimbo da paz que os une a multidão.
O engajamento político vem com o
descontentamento com um governo que de alguma forma provoca a revolta de uma
parcela da população, que passa a inserir-se na cena e exigir mais políticas
públicas e menos corrupção de seus governantes. Esse engajamento por mim
observado em redes sociais parte de outro sentimento, neste caso a revolta,
acredito, foi a chuva de compartilhamentos de denuncias defasadas da enfermeira
que causou o crime e fotos com cachorros de aparência feroz insinuando algo.
Realmente, o que tinha de facebooketeiro compartilhando imagem de “PROCURA-SE‼” foi de insuflar a limites
extremos o escroto de qualquer um. Depois o povo transformou o caso em uma
piada sem graça viral que se repetiu durante o dia todo postada por 3 em cada 5
amigos seus. As fotos de denuncias tornaram-se inúteis, pois logo que saiu o
vídeo – acredito quando o caso ganhou repercussão - a mulher se apresentou a
delegacia. Então, pra que ficar veiculando esse estrume como se a mulher tivesse
fugido chessus!?
O que me deixa preocupado é que
só aparecem pessoas reclamando de política quando bobinhos estão errando em
murais. Eu questiono o seguinte: Será mesmo que esses que reclamam estão
prontos para alimentar um movimento contra corrupção? Ou estes apenas desejam,
implicitamente, mostrarem-se superiores as pessoas, pondo em evidencia um
problema tão sério no país? Será que eles estão levantando a mão pra julgar
apenas, mas na hora de agir estão todos com um pé atrás? A partir dessas
perguntas eu defino cada pessoa que compartilha qualquer porcaria no Facebook
comigo. Quantos aos que alimentam a corrente não tem o que pensar, é a multidão
se manifestando. O interessante que quando há paz no mundo, ou seja, animais
não são assassinados, são raros os protestos contra projetos de leis absurdos e
políticos fazendo cagadas. Os dois grupos estão preocupados com outras coisas.
Quem já está enjoado de ver
imagens com coisas de moleques da década de 90 que tiveram infância, gordas
querendo namorados sarados que as ame, o pessoal secando o Flamengo, o povo
secando o Santos, piadas sem graça em tirinhas, etc. Este período de paz é o
carnaval dos ativistas, ali eles se misturam, se abraçam e andam de mãos dadas.
Os politizados postando porcarias que passa na TV que viram “memes” vagabundos,
os apolíticos postando coisas de amor corno, auto-ajuda em massa nos murais
alheios e vice-versa. É revoltante o quanto essa gente está preocupada em
espalhar o humor e o amor entre a civilização mundial. Assim, acabam esquecendo-se
das brigas e a paz reina.
Vendo essas atitudes, fica
evidente que todos são farinha do mesmo saco. Não há diferença, todos estão
dentro de correntes que não passam das linhas do Facebook. Apenas dão o dízimo
para salvarem sua alma, de maneira cômoda e evitando a fadiga. Todos querem apenas parecer preocupados com
este mundo.
Matéria cretina do mais alto nível. Isso só me faz sentir cada vez menos falta do orsismo nesse blog.
ResponderExcluirtemos um renascimento piliano pós trevas orsista?
ResponderExcluirO texto é todo confuso, você como filósofo é um bom físico.
ResponderExcluirtb achei isso, tava lendo,lendo e dai me perdi completamente na leitura, entrou uma maionese no texto que escorregava por erros de concordância e frases soltas.Estude mais meu filho! Feliz Natal para todos.
ResponderExcluirNinguém sabe que o anônimo é o Orson. Eita bicho invejoso.
ResponderExcluirEle é um tanto quanto doente.
ResponderExcluir