Quarta feira, dia de jogo da final da Copa do Brasil, tive que sair às pressas da casa da namorada para chegar em casa? Para assistir ao jogo? Obviamente que não? Foi para fugir de possíveis corintianos ensandecidos à solta pelas ruas do bairro onde moro.
Chegando à residência onde moro, acessei o portal do Yahoo e me deparo com a notícia, “FIFA repreende comemoração religiosa do Brasil na África”.
Oras, pois, não sou um expert em futebol como meus amigos de PIL e os amigos do plano real, mas vejam só, imagino eu que ali, naquela roda há jogadores de crenças que não são apenas cristãos. Interpreto eu que cada um ali, ajoelhado, estivesse rezando a sua maneira, uma reza em uníssono, sim, claro que sim, mas cada um com a fé que fez com que aquele time desacreditado virasse o jogo contra os EUA, jogo este que eu também não vi.
Imagino aquela manifestação como uma união dos homens e não uma maneira de propagar a religião A ou B como a FIFA interpretou. Entendo que há diversos países onde o tema religião é bem delicado, mas ali, o time do Brasil, mostrou que o país, apesar do racismo disfarçado, mostrou que a religião futebol uniu as pessoas.
Não gostei não. Fazer comemorações individuais com camisas com mensagens escrotas, entrevistas bizarras ainda vai lá, mas fazer rodinha pra rezar em campo foi desnecessário.
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