Artigo por Oliver Jr.
Os paraibanos, como qualquer brasileiro, adora futebol. Infelizmente a Federação Paraibana de Futebol, comandada perpetuamente pela Sra. Rosilene Gomes, conseguiu o que parecia impossível: Diminuir ainda mais o que já era ruim.
Os estádios são precários, os times têm jogadores do início dos anos 90 ainda atuando, os árbitros continuam com a eterna “ puxação de saco” para times grandes... ou seja, nesta situação escapa-se somente o Campinense. Time da Serra da Borborema, que com muito esforço e dedicação, finalmente irá disputar historicamente a série B do principal campeonato do País: O brasileiro.
Por mais que a imprensa local tente alavancar o futebol paraibano, a qualidade de ambas instituições não empolgam. Desde essa peleja do inicio da década, os paraibanos ficam órfãos de algo para torcer e procuram na política motivos para extravasar suas emoções.
Candidatos viram jogadores e partidos tornam-se clubes, onde o principal campeonato é a eleição, na qual sua duração é de dois anos, com a grande final sendo disputada sempre no dia da apuração.
As partidas são disputadas quando há embate de idéias entre os candidatos. Sai na frente aquele que disparar a primeira “ farpa” ao adversário. O jogador / Político pode trocar de partido a hora que quiser, pois o que vale é arrecadar o maior número de torcedores para a grande final, pois, o objetivo da competição, é vencer com o maior número de votos – digo: Eleitores.
A mídia faz sua parte cobrindo o evento com debates fervorosos com críticos defendendo os pontos de vista do seu candidato / time preferido, formando uma verdadeira mesa – redonda. Pobre do torcedor - eleitor paraibano! Esse sim é um verdadeiro órfão de clubes de futebol, portanto, cabe-lhe vestir a camisa do seu candidato preferido e sair esbravejando o hino de sua paixão.
- Já escolheu o seu ?
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